Política

Guineenses escolhem este domingo novos deputados e partido do Governo

Perto de 900 mil eleitores guineenses escolhem os novos deputados e o partido que vai formar o Governo entre 20 partidos e duas coligações, nas sétimas legislativas desde a abertura ao multipartidarismo.

As urnas para as eleições legislativas deste domingo na Guiné-Bissau abriram às 07h00 locais (08h00 em Lisboa) para perto de 900 mil guineenses escolherem os 102 novos deputados e o partido que vai formar Governo.

Estas são as sétimas eleições legislativas na Guiné-Bissau desde a abertura ao multipartidarismo, em 1994, e estão recenseados para votar 893.618 eleitores, no país e na diáspora.

Os principais partidos são o Movimento para Alternância Democrática (Madem-G15), atualmente no Governo, a coligação Plataforma Aliança Inclusiva (PAI) – Terra Ranka, liderada pelo Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC, na oposição), o Partido de Renovação Social (PRS) e o Partido dos Trabalhadores Guineenses (PTG), de Botché Candé, atual ministro da Agricultura.

A Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), do primeiro-ministro Nuno Gomes Nabiam, tem tido uma presença mais discreta na campanha eleitoral e o chefe do Governo perspetivou já que nenhum partido vai conseguir a maioria, sendo necessário um consenso para formar o executivo.

Ao todo estão no país cerca de 200 observadores, ainda de acordo com a CNE, nomeadamente 60 da missão de curta duração da CEDEAO, liderada pelo ex-presidente cabo-verdiano Jorge Carlos Fonseca, além dos 15 que já estão no terreno, 29 da União Africana, chefiados pelo ex-presidente moçambicano Joaquim Chissano, enquanto a missão da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), composta por 27 elementos, é chefiada pelo ex-vice-ministro dos Negócios Estrangeiros timorense Alberto Carlos.

In TSF

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