Economia

Governo reconhece a empresa citada e nega que haja acordo de exploração

A recente notícia que dá conta de assinatura de um acordo que concede os direitos de concessão à Silwana Diamond para explorar e extrair petróleo de campos de petróleo nas Áreas (4 e 5) na Guiné-Bissau, foi colocada em causa pelo Governo. Depois de circular a notícia em como a firma dos Emirados Árabes Unidos Silwana Diamond assinou um acordo com a ADA Energy na Guiné-Bissau para extrair três bilhões de barris de petróleo, o Governo apareceu para reconhecer a empresa, mas negar qualquer acordo, até porque, a prospecção ainda continua em curso.

Em conferência de imprensa promovida para abordar o assunto, o Director-Geral da Petroguin, Denilson Gomes Ié disse que não se celebrou qualquer contrato. A RDP África na sua edição revelou quie, a Silwana Diamond Group anunciou a celebração de um contrato de concessão estratégica para a exploração de petróleo com a ADA Energy, localizada na Guiné-Bissau e na qualidade de representante da Petroguin’.

Segundo a mesma noitícia, o acordo concede direitos de concessão à Silwana Diamond para explorar e extrair petróleo de campos petrolíferos nas Áreas (4 e 5) na Guiné-Bissau, onde as reservas de petróleo nestas duas áreas são estimadas em 3 mil milhões de barris de petróleo bruto. A empresa dos Emirados vai obter um bilhão de barris nos primeiros anos com um valor de US $ 70 bilhões.

O acordo foi assinado pelo Dr. Firas Abu Hudeeb, presidente do conselho de administração da Emirati Company (Silwana Diamond), e pelo Dr. Mohamed Al Adeeb, presidente do conselho de administração da Ada Business na Guiné-Bissau. O evento contou com a presença de Franklin Rossetti Rodrigues, assessor do presidente da Guiné-Bissau e diretor de relações públicas; Sheikh Nasser bin Sultan bin Majid Al Qasimi, cofundador da Silwana Diamond, Danielson Gomez, diretor da National Petroleum Corporation na Guiné-Bissau ‘Petroguin’ e Abdulaziz Al Adeeb, vice-presidente da Ada.

Foram ainda citados Orlando Viegas, Ministro dos Recursos Naturais e Energia da República da Guiné-Bissau; Teodoro Obiang, Ministro dos Recursos Naturais e Energia do Estado da Guiné Equatorial, Saleh A; Zarooni, gerente de escritório do Sheikh Marwan bin Mohamed bin Rashid Al Maktoum, especialistas do setor global de petróleo. A participação de Silwana Diamond é de 50 por cento das reservas de petróleo, uma vez que a empresa dos Emirados Árabes Unidos produzirá anualmente 36 milhões de barris de petróleo nas áreas (4 e 5) a uma taxa de 50.000 barris de petróleo por dia na (Área 4), de modo que as taxas de extrações anuais são superiores a 17 milhões de barris. Abu Hudeeb afirmou que o Silwana Diamond Group é dono da Silwana Infotech Company, que é a espinha dorsal do grupo, e é especializada em soluções de sistemas ERP, e-currency, aplicativos móveis, web design, banco eletrônico e e-marketing, que, em por sua vez, promover a entidade financeira, comercial e tecnológica do Grupo.

 

Governo nega

O director-geral da Petroguin nega as informações postas a circular nos órgãos de comunicação social de que a Guiné-Bissau assinou há dias contrato com uma empresa em Dubai para exploração do petróleo na Guiné-Bissau.

De acordo com este responsável, Danilson Gomes Ié que falava numa conferência de imprensa no dia 30 de Junho passado, disse que o acordo assinado com a empresa ADBusines é do mês de Setembro do ano passado.

Igualmente sobre esta mesma denúncia de um possível acordo de exploração do petróleo na Guiné-Bissau, a Presidência da República, através do seu conselheiro para a área da comunicação, disse que estas são informações falsas e que visam pôr em causa a imagem do país.

Cherno Cali Baldé garante que a presidência nunca mandou um representante do país para assinar este tipo de acordo.

Em relação a essa denúncia, o representante da empresa ADBusines na Guiné-Bissau, Franquelim Lopes, confirmou a sua presença há dias em Dubai, para assinatura de um outro acordo entre as duas empresas de Dubai que coligaram para exploração do petróleo na Guiné-Bissau.

Contínua a polémica sobre o acordo de exploração do petróleo na Guiné-Bissau, ainda esta semana o deputado da nação igualmente presidente da União para a Mudança (UM) denunciou a iniciativa de iniciar a exploração de petróleo pela empresa dos Emirados Árabes Unidos na Guiné-Bissau.

 

RDP África/UH/RSM

 

 

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