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MI na Guarda Nacional para falar sobre desobediências na unidade e corte de madeira desenfreada no país

O ministro do Interior, na qualidade de tutela da Guarda Nacional, participou na manhã do dia 30 de Abril na formatura matinal da entidade. Na ocasião, Botche Candé criticou a desobediência de alguns efectivos ao Comando da Unidade, como queixou o Comandante, Orlando Pungana e reafirmou que, todo aquele que não for a reforma, tem a obrigação de apresentar-se no serviço. Sobre o corte de madeira, igualmente denunciado pelo Comandante, Orlando Pungana, Botche Candé assegurou que, todos devem estar a trabalhar, porque não é aceitável, uma pessoa receber todas as regalias e não comparecer no Comando da Guarda Nacional. A ausência do Director-Geral dos Serviços de Emigração também foi objecto de discussão e o ministro disse não compreender, porque razão ele recusa marcar presença no Comando da Guarda Nacional. Em relação ao contrabando de castanha de caju na fronteira, Botche Candé ordenou ao Comando da Guarda Nacional para instruir aos seus agentes que todo aquele que for apanhado seja confiscado o produto e os meios.

“Não podemos aceitar isso. Não podemos aceitar que as pessoas trabalhem, só quando estão em funções. Isso não é aceitável. Ter pessoas que, recebem e não trabalham. Por isso, desafio o Secretário de Estado a colocar essas pessoas em serviço o mais breve possível”.

Candé garantiu que, todos aqueles que não respeitarem terão processo e correm o risco de terem salário cancelado. “Como é possível alguém que fica em casa, tem mais salário do que quem trabalha arduamente todos os dias”, questionou o ministro, sublinhando que, “não é normal alguém receber, sem comparecer no Comando”. “Por isso, quem respeitar, agradecemos, mas os outros, têm de comparecer”.

O ministro Botche Canbdé criticou o comportamentio, de pessoas na Guarda Nacional que ingerem estupefacientes. “É preciso que façamos algo para, salvar quem cair nessa situação. Ingerir MD e estar a fazer coisas inaceitáveis.Temos que utilizar Guarda Nacional para combater MD e Seco  Tidjani…Não podemos ter Guarda Nacional para permitir que as pessoas morram por consumo de estupefacientes”.

No que concerne ao corte de madeira, o ministro acha que, o corte de madeira não pode continuar com tantos efectivos na Guarda Nacional. Prometeu criar condições para quem for apanhado seja detido, retirado o material e espancado, sobretudo quando não tem razão ou autorização para cortar.

“As pessoas devem parar de cortar mato. Se não puderem, por favor, falem. Não podemos acabar com mato. Se um não poder, ponha o outro”.

 

 

Orlando Pungana preocupado com desobediência na unidade

Entretanto ao introduzir a formatura, Orlando Pungana, Comamndante da Guarda Nacional confirmou que, a  estrutura está em todo o território nacional, mas tem muitos problemas no terreno. “Neste momento de castanha de caju que estamos a controlar, existem muitos problemas que serão remiutidos ao ministro. Na Brigada de protecção de Natureza, há cortes abusivas de madeira e não sabemos qual o motivo das pessoas estarem a cortar madeira”, afirmou.

Depois da passagem do ano, nós dissemos que, 2025 disse que é ano de tolerância zero, mas estão a acontecer coisas fora do controlo. “Pedimos as pessoas para evitarem de práticas que não estão bem. Pedimos as pessoas para pararem, e não aceitam. Dissemos que isso, porque pessoas que foram a Cumeré merecem tratamento digno. Se disse que, estão configurados no aparelho de Estrado, merecem outro tratamento”.

“São eles que neste momento não têm nada, mas que colocamos no interior. Só apelamos as pessoas, para fazerem bem, teremos bem mais adiante. Guarda Nacional continua a ter auxiliares. O que estamos a verificar é que auxiliares, estão metidos noutras coisas. Queremos enquadrar as pessoas, mas quem estiver em vaidosia, vai sair. Vamos investigar…e, tirar as pessoas”.

Segundo Pungana, existem pessoas metidas em problemas. “Não queremos ter pessoas fardadas que são chamadas diariamente em justiça. Vamos mandar isso ao Ministério e vão tratar-se deles. Não podemos estar a falar com pessoas e depois, não cumprem. Há desmandos, há desacatos. Tudo aquilo que as pessoas fazem devem seguir o canal. Quem quiser algo, tem de me contar. Não estar a furar os cam inhos. Existem anomalias….”.

Aconselhou o pessoal da Guarda Nacional para seguirem regras e cerrar fileiras, porque existe muita coisa que os espera pela frente.

Como queixas, disse que existem pessoas que já ausentaram mais de um ano, por isso, pediu ao ministro para essas pessoas serem investigadas. Orlando Pungana disse que é preciso mudança, porque existem pessoas que deixaram funções e foram ficar outras paragens.

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