Sociedade

Sindicato de Base do IMP denuncia levantamento de 22 milhões de Fcfa BAO depois da remodelação governamental

O Sindicato de Base do Instituto Marítimo Portuário (IMP) denunciou que, a direcção do Ministértio cessante e alguns elementos do próprio sindicato procederam o levantamento de 22 milhões de Fcfa no Banco de África Ocidental (BAO) no dia 28 de Abril corrente. Esse levantamento terá sido, si possível graças a cumplicidade de alghuns elementos do sindicato de base, que tinham tudo preparado para o pagamento de salários naquela instituição. Para além da denúncia feita, a direcção do sindicato de base vai entregar todas as documentações ligadas a esta operação e demais outras a Polícia Judiciária para efeitos de investigação.

Tudo aconteceu no dia em que o próprio sindicato veio à público atyravés de uma conferência de imprensa para denunciar as irreguilaridades que ocorrem no Ministério dos Transpotrtes e Comunicações e exigir o pagamento de de cerca de seis meses de salário em atraso.

Na referida conferência de imprensa, os trabalhadores denunciaram a má gestão da Direcção que não só não paga os salários como gere sem qualquer transparência. Os funcionários citaram quantidade de licenças que são pagas e que para eles justificavam o pagamento de salários.

“Foi levantado na conta do IMP junto do banco Bao está tarde um valor de 22.000.000 Xof que eram destinados para pagamento de um mês salários. O levantamento foi a mando do ex-ministro, Jorge Mandinga em colaboração com a Direção do IMP. Temos informações de que toda essa operação foi possível com envolvimento direto de um dos assessores do ex-ministro de nome de Ely”, denunciou a nossa fonte.

 

IMP atribui licenças falsas

Em perspectiva os trabalhadores vão fazer denúnciuas na PJ, mas existem outros casos mais preocupantes e que serão anexados às denúncias. Há um processo de registo de navios que, seguindo os trabalhadores são elementos de corrupção. Segundo os dados do sindicato, existe um navio com o registo da Guiné-Bissau interceptado em Singapura. Acontece que, as autoridades locais (de Singapura) suspeitaram do registo e fizeram questão de solicitar informações na Guiné-Bissau. “O IMP foi notificado pelas autoridades de Singapura para confirmar a autenticidade dio registo em causa que gera milhões para os cofres do IMP”, denunciou.

No entanto, para o azar dos eventuais infractores, quando email chegou parta pedir esclarecimentos caiu nas mãos de um dos funcionários que de imediato se apercebeu que se tratava de alguma rede. A primeira grande conclusão tirada é o timbre e que quem assinou a licença, um Marciano Batista Lamba, nem sequer é funcionário do IMP. “em consequência de tudo isso não entrou nada na conta do IMP. O mais caricato é que, o carimbo usado não é igual ao que tem sido usado e o nome do capitão é Marcelino Batista Lambi. Este é um caso de Polícia, porque esta gente anda a roubar o país”, comentou um elemento.

 

Caso confirmado, mas…

Entretanto, em reação a essas informações, uma fonte do IMP próxima ao assunto confirma que na verdade o dinheiro foi levantado, mas justificando que foi destinado para a compra de um Bote para fiscalização. “Na óptica do sindicato não é prioridade”, comentou a nossa fonte. “O mais estranho a compra do tal bote a vendedeira é a Solange um tal empresária francesa que vive nas ilhas…Nem o nosso técnico no caso nosso pilotos não teve contato com a embarcação. Inclusive, neste momento o sindicato pondera uma conferência de imprensa para responder às acusações”.

Com todos os problemas pendentes, neste momento, um está a ser objecto de maior preocupação. O pagamento dos salários continua uma incógnita. “E mesmo as receitas internas de outros serviços inerentes entre eles serviço, se podia pagar salários. Estou a falar da emissão de licença de navegação, emissão de alvará; cobranças de domínio público marítimo que neste momento não refletem na conta bancária do IMP. Os pagamentos são feitos na caixa de IMP e no final do dia roubam todos para suas casas”.

 

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