A Coligação eleitoral, Plataforma Republicana ‘Nô cumpu Guiné’, não vai contar com o PTG. Tudo porque, o partido discordou por completo com a estratégias dos dirigentes do MADEM. Um dia depois de ser conhecido o acordo, Plataforma Republicana “Nô Cumpu Guiné” que junta o PRS e MADEM e demais partido, o PTG, maior ausente, veio à público revelar as razões pelas quais não integra o referido acordo. Segundo o deputado do PTG, Baisseck Cassamá, os dissidentes do MADEM tentaram humilhar Botche Candé quando decidiram colocá-lo na terceira posição. Isto é, ficar atrás de pessoas que nunca conseguem eleger como deputados. Acusou ambos de estarem apenas a pensar nos seus umbigos e a enganar o Presidente da República, porque estão a tramar Botche Candé de modo a poder desistir do apoio ao PR. O problema que levou o não aparecimento do PTG no acto está na composição da lista, em que, em 29 círculos, deixaram o PTG para liderar apenas num Círculo, neste caso 17. Mais grave é que, Botche Candé, foi colocado na terceira posição no Círculo 12 em que sempre elegeu como cabeça de lista. “Aristides Ocante e Sandji recusaram que kaala (símbolo de Umaro Sissoco) entre no símbolo da coligação”, denunciou.
Conforme as suas denúncias, quem travou todas as negociações para a integração do PTG no Acordo foram Sandji Fati e Aristides Ocante da Silva, até o ponto da Coordenadora, Satú Camará intervir para lhes pedir o bom senso. Ele revelou que, no processo de negociação, o líder do PTG fez todas as cedências ao ponto de garantir que, está disponível para negociar quando o Chefe de Estado voltar.
“Mas pessoalmente disse ao Presidente que, se quiser ir mais a frente, tem de estragar certas amizades. Estes com quem está a andar, não são pessoas certas. Não permitem ao país progredir”, acusou, Baisseck Cassamá, para afirmar que, Sandji fati é quem mais arquiteta todas as manobras.
Segundo os bastidores das negociações, em determinados momentos os responsáveis do PRS e do MADEM envolveram-se em discussão. Para Baisseck Cassamá, durante a negociação de Constituição de lista, a proposta mais irritante foi quando os dirigentes do MADEM decidiram que Botche Candé seria terceiro na lista. Cassamá disse ter informações de que, em determinados momentos, os seus pretensos parceiros disseram que não iriam assinar com eles, mas com os outros. Conforme Baisseck Cassamá, ninguém podia estar na linha de frente que não seja Botche Candé, porque aquele foi o primeiro a anunciar o seu apoio à Umaro Sissoco Embaló para o segundo mandato presidencial.
Integram a Coligação Eleitoral de alguns Partidos Politicos como MADEM G-15 (ala Satú Camará), PRS (ala Felix Nandunguê), CNA, RGB, PND, PAPES, PLG e mais outros.