O Coordenador do Movimento para Alternância Democrática (MADEM G-15) acusou os dirigentes do partido como Soares Sambú, Satú Camará, Marciano Silva Barbeiro e Aristides Ocante da Silva de o terem apunhalado, mas sobretudo aceitarem tamanha agressão aos estatutos do partido através da realização do Congresso extraordinário. Braima Camará que pela primeira vez visou o Chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló, denunciou comportamento ditatorial deste e advertiu que ele é demasiado pequeno para meter a Guiné-Bissau no seu bolso.
O Coordenador do MADEM denunciou o envolvimento de Umaro Sissoco Embaló nos tumultos dos partidos, de interferir na justiça e inclusive tratar assuntos reservados a estruturas mais baixos. Disse que jamais tem medo, mas pede uma maior mobilização dos militantes do MADEM para respeitarem as orientações do partido, porque em qualquer das saídas, os verdadeiros militantes do MADEM estarão ao lado de quem vai vencer as eleições.
Sobre a polémica no partido, o Coordenador do MADEM revelou ter informações do reforço policial na sede do STJ e que, o Conselheiro Arafam Mané manteve encontro a porta fechada com o Secretário de Estado da Ordem pública, uma das figuras da oposição a sua direcção. Camará defende a total confiança no justiça por parte dos dirigentes do MADEM, mas avisa que, nenhuma decisão instrumentalizada será acatada. O Coordenador chegou mesmo a dizer que, Arafam Mané conhece muito bem os estatutos do MADEM, pelo que jamais deverá entrar na aventura de decidir a favor de uma decisão inexistente.
Na abertura da reunião da Comissão política no princípio da tarde do dia 23 de Agosto, o Coordenador do MADEM revelou estar assustado com a forma como Umaro Sissoco Embaló tem desvirtuado as regras democráticas implantando no país, a lei da força.
A Comissão Política Nacional do MADEM-G15 sob a coordenação de Braima Camará anunciou a realização do Primeiro Congresso Extraordinário entre 07 a 08 de Setembro: lema “Reforçar a Unidade e Coesão do Partido em Defesa dos Estatutos e da Democracia Interna”.
