O Coordenador do Movimento Alternância Democrática denunciou a existência de empresários nacionais que estão a formar Cartel para não comprar a castanha de caju neste momento. Essa estratégia, segundo ele, visa desacreditar o MADEM para que possa perder as eleições de 4 de Junho próximo. Num minicomício em Tombali, Braima Camará garantiu que estes empresários já estão identificados e garante que, se essa atitude continuar, no dia em que o MADEM vencer as eleições, todos serão mandados para a prisão, porque são traidores da pátria.
Ao falar da castanha de caju, Braima Camará afirmou que, aquele se trata de ouro nacional, bem acarinhado pelo MADEM, mas há toda uma estratégia de arruinar os agricultores. “Os comerciantes dos outros partidos juntaram-se para recusar a compra da castanha. Estão a fazer tudo para que se diga que o MADEM não valorizou a castanha. São traidores da pátria. Se a castanha cair o preço, o MADEM vai perder as eleições. Mas já avisei a navegação: o que estamos a dizer aqui será a nossa conduta quando ganharmos. Não temos dois discursos. O filho da Guiné que trair a pátria será mandado para a prisão. Como é possível dizer as pessoas para não comprarem a castanha”, questionou.
“É por isso que a partir de Tombali ; a partir do celeiro da Guiné-Bissau, vamos avisar os empresários cartelistas; que estão a sabotar os agricultores, vão ser atacados. Estamos a avisar que, os empresários que juntaram com o partido que adiou o mais há mais de 50 anos para não comprarem a castanha. E se não comprarem, MADEM vai perder as eleições. Estamos atento”.
Fez a sua retrospectiva sobre a castanha de caju, e garantiu ser o único que organizou a fileira de castanha de caju. Prometeu que antes de sair, vai garantir tudo aquilo que a comunidade local quer. “Não sou de promessas. Se cumprirem, vamos respeitar a nossa promessa”, disse para apelar o voto ao MADEM.
Para ele, MASDEM é o partido com quem andaram juntos. “Existem partidos, que nunca reconheceram Sissoco. Quando não respeitas um PR como Chefe de Estado, se queres ser Primeiro-ministro.