O presidente do Conselho Nacional de Jurisdição e Fiscalização do PAIGC disse que órgão por ele dirigido no partido está como se fosse tribunal do partido, com Estatuto saído da sua constituição onde todos durante o Congresso, pelo que todas as suas actuações estão em conformidade com a lei. Francisco Benante em declarações ao UH, qualificou de normal às audições em curso aos militantes cuja a conduta é suspeita de violar às normas do partido e confirmou já terem sido ouvidos Artur Silva e Cipriano Cassamá. Sobre um possível congresso antecipado e que estará na origem das subscrições, disse que o partido está bem e isso não se justifica.
Elogiando,m antes de tudo a organização do PAIGC, Benante disse que era desejável e muito bonito que o Estado guineense tivesse aparência com o PAIGC em termos organizativos. Aquele responsável disse ainda as audições em curso, resultaram das desobediências ao partido, quando alguns militantes decidiram participar nos Governos unilateralmente sem orientação do PAIGC, outros nas campanhas eleitorais ajudando candidatos adversários ao mesmo posto da candidatura do partido em que se milita. “Quando alguém comporta assim, não terá conformidade”.
Francisco Benante disse ainda que, quando o Conselho tem conhecimento de um militante sobre o seu comportamento ou seja que qualquer militante remeteu uma queixa de um dos militantes, que não conformar com regras estabelecidas, este será chamado e ouvido pelo órgão.
O antigo presidente do parlamento guineense assegurou que o seu partido deu liberdade ao todos os militantes, mas há regras que devem ser obedecidas. Sobre a integração em Governo alheios ao PAIGC, Benante esclareceu que, qualquer militante pode ir ao Governo de qualquer partido nacional, mas com obediência do partido.
O presidente do Conselho Nacional de Jurisdição e Fiscalização defendeu que existem muitas razões da chamada de um grosso número que figuram na listas para serem ouvido no fórum próprio a título de exemplo o antigo líder do partido libertador e ex-primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior (Cadogo Júnior), o antigo Presidente da República José Mário Vaz, a actual ministra dos Negócios Estrangeiros, das Comunidades e da Cooperação Internacional, Suzi Carla Barbosa, o Procurador-Geral da República, Fernando Gomes, e o ministro da Justiça, Fernando Mendonça, os cinco Deputados que votaram sempre contra PAIGC e entre outros.
O politico advertiu que houve alguns que foram atender a convocação estejam acompanhados dos seus advogados, mas no seu entender não existe razão de se acompanhar de advogado porque quem não deve não teme.
Garantiu que no seu comando que nenhum militante sinta medo, quem tem verdade não se deve sentir quaisquer dúvidas sobre ele, alertando que em caso de quem não tiver a verdade deve-se sentir medo, porque a sua maior luta é de ser franco e directo.
Promete ponderar para poder recuperar alguns homens perdidos não se pode pagar com as mesmas moedas, mas o que pretendem fazer é saber o que levou estes a agirem de forma que muitos militantes dos partidos estão a ter comportamentos duvidosas ao longo dos últimos tempos, se estão conscientes dos seus actos.
“Em caso for eu devia ouvi-los, instituir o processo até o final de julgamento pode haver duvidas, mas existem órgãos com o mesmo papel de um tribunal de Estado. Não temos sentido de culpa formal temos que fazer interrogação e investigação prévia”, Informou.
Sobre a existência de uma subscrição de alguns militantes que está a funcionar de momento que estão a pedir reunião de órgão do partido, aquele responsável admitiu que não sabe da existência da tal subscrição. Mas, o que pode dizer depois de terem ouvido o Artur Silva como o mundo está globalizado cada um é jornalista com a sua página só um poucos que não sabem escrever que não têm páginas, mas viu a informação foi avançada através das páginas do Artur Silva.
Aquele responsável defendeu que não existe nenhum desentendimento no partido por isso não há razões de ida a um congresso antecipado, mesmo em caso de algum mal-estar entre o presidente do partido com qualquer militante a queixa será remetida ao CNJ a sua solução.
O presidente do CNJ nega que o órgão que dirige esteja a perseguir alguns dirigentes do partido, afirmando que qualquer dirigente e militante é sujeito à interpelação naquele órgão.
Exortou os visados a responderem à convocatória, sob pena de serem julgados à revelia, informando que Artur Silva e Cipriano Cassamá não resistiram à solicitação e que estes dirigentes se disponibilizaram, de imediato, logo que souberam da convocatória.
Ussumane Djau Baldé
Conselho de Jurisdição do PAIGC qualifica de normal às audições e diz que não há motivos para congresso antecipado
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