O Secretário de Estado da Ordem Pública da Guiné-Bissau, Alfredo Malú, defendeu, esta sexta-feira, que é inaceitável o país continuar com o número de agentes policiais que tem até ao momento. O governante defendeu, por outro lado, a necessidade de haver reforma do pessoal depois de aprovação na Assembleia Nacional Popular do Regulamento de Polícia, Estatuto e Código Deontológico em 2022.
Alfredo Malú fez estas declarações na cerimónia de posse de alguns oficiais do referido ministério, nomeadamente o Primeiro Superintendente Abdu Pereira Barreto, nomeado em comissão de serviço, Comissário Nacional Adjunto para Área de Logística e Finanças da Polícia de Ordem Pública (POP), Primeiro Superintendente Saído Djaló, Comandante Regional Leste da POP, Superintendente Bernardo Vilela João da Silva, Comandante Regional Sul da POP e Intendente Ussumane Camará, Adjunto Comandante Regional Norte da POP, realizada nas instalações do Comissariado Nacional da Ordem Pública, EM Bissau.
Alfredo Malú afirma que o Ministério do Interior precisa de um número exato de agentes policiais para fazer parte daquela instituição.
Malú considera que, com aprovação desses documentos na ANP, todos os auxiliares afetos ao Ministério do Interior seguirão às regras e procedimentos aí definidos. A idade e o nível de escolaridade são aspetos a ter em atenção no momento da seleção daqueles que irão a Cumeré, com o número a rondar em torno dos 5 mil agentes, de acordo com a previsão elaborada, baseando no Orçamento Geral de Estado para o 2022.
O governante sublinhou que o Ministério do Interior está com uma dinâmica grande, pelo que todos os quadros daquele ministério devem acompanhar essa dinâmica.
O Secretário aproveitou a ocasião para reforçar que a missão de um polícia em lidar com a população é complicada, mas mesmo assim não podem visar a população como inimiga no comprimento da missão.
O titular da pasta da ordem pública guineense lembrou aos policiais que o último decreto que proíbe a saída de pessoas que não têm cartão de vacina das regiões para a capital e de Bissau para as regiões não está a ser respeitado. O governante pede que haja o impedimento dessas pessoas pelas forças policiais junto ao posto de controlo de Safim.