Nacional

Ministério das Pesca promete abastecer o pescado de qualidade a nível nacional

O Director-geral da Pesca Industrial disse ao UH que anunciaram na semana passada que o Ministério das Pescas dispõe um pouco mais de 400 toneladas de pescado para abastecer o mercado nacional e colmatar o escassez de peixe que se verifica ao longo dos últimos tempos no país. Augusto Cabi explicou que, a intenção não é para que o Ministério assumir a venda de peixe, mas sim facturar para comerciantes e intermediários do sector no sentido de fazer com que o pescado chegue junto da população. Disse que vão controlar e que os agenciadores infractores aos acordos assinados, serão responsabilizados.

Em declarações ao UH, o DG denunciou que muitas empresas estão a agenciar praticando a pesca há muito tempo sem ter no entanto, cumprir com as suas obrigações. Cabi esclareceu que dispõem de uma lista negra na qual, todas as empresas que não observarem os acordos e congtratos assinados com o Govberno não receberam licenças em Dezembro.

Na entrevista exclusiva ao UH no passado dia 22 de Junho, Augusto Cabi disse que, todo o esforço que estão a fazer serve apenas para garantir o stock das mulheres vendedeiras que, consoante o volume de negócio facturam para a comercialização. Explicou que o Governo optou por esta estratégia, porque elas não conseguem comercializar duma vez só.

“Na verdade, nesse preciso momento, o Ministério das Pescas através do seu titular em colaboração com a Direcção-Geral da Pesca Industrial numa frente única com o mesmo objectivo, estão a serem aplaudidos pela população devido os trabalhos que têm prestado ao longo desses dias”, informou Augusto Cabi.

Aquele responsável lembrou que o ministro das Pescas, Mário Fambé visitou o Complexo Estrela do Mar, com o objectivo de estudar a possibilidade de ser reactivado o seu funcionamento com a missão de poder abastecer o mercado nacional com o pescado. E essa acção envolverá  novos parceiros quer nacionais como estrangeiros. “É importante que as pessoas lembrem que, o Complexo deixou de funcionar há muito tempo. Aconteceu desde o abandono do seu maior parceiro e que deixou as contas para as autoridades nacionais. Temos que reconhecer aqui que, a empresa não foi gerida como todos almejavam e afundou. Mas vamos para uma nova fase e todos devem colaborar”.

Confortme disse, todo o esforço que o Governo está a fazer neste momento com abastecimento do pescado ao mercado nacional é para ter o pescado num preço mais baixo e acessível para a população. “Estamos a fazer  tudo isso, porque é um acordo que foi estabelecido com os armadores no sentido de cada abastecerem o mercado. Mas que na verdade, os chineses vendem a um preço alto. Actuam com preço entre 550 à 600 francos por quilograma, através de uma cooperação entre a Guiné-Bissau e a China”, disse.

Augusto Cabi assegurou que, quando decidiram colocar o pescado junto da população, os agenciadores foram obrigados abastecer o mercado, cumprindo apenas às cláusulas do Contrato. O Ministério por sua vez, na venda a seu favor no preço praticado por eles neste caso é diferente com a empresa chinesa. “Tudo isso, porque o objectivo é de encontrar o mercado com peixe e como praticam o preço mais alto nos mercados internacionais em todo o caso não vão poder praticar o mesmo preço com o mercado interno”.

 

“Será sempre o pescado de qualidade”

Cabi admitiu que nunca vão permitir que os agenciadores abastecem os mercados internos com pescado duvidosa de qualidade para os guineense. Aliás, afirmou que já está a se verificar com certos agenciadores. Quando trazem peixe sem qualidade são obrigados voltar com o mesmo, com vista trazer o pescado com mais qualidade. “Temos feito tudo isso, porque não é oferta”, frisou.

O DG afirmou que, por mais que alguém tiver o poder de compra, existem aqueles que não têm, por isso, nunca irão permitir que haja peixes de menor qualidade a ser introduzida nos mercados nacionais pelos agenciadores.

Aquele responsável lembrou que, no passado, havia um hábito onde uma mulher comprar todo o pescado de um barco. Neste momento aquilo não acontece, porque inverteram a situação tendo em conta a penalização das outras que não dispõem de meios económicos para facturação de um barco. Em jeito de fazer com que outras consigam praticar os seus negócios decidiram intervir e partilhar para que cada umas conseguir.

O director informou ainda que ponderaram actuar contra muitos parceiros neste caso os agenciadores que durante os recentes levantamentos das licenças prometeram que até o final deste mês, mas deram benefício de dúvida, porque acreditam que vão cumprir com as exigências de abastecimentos do mercado interno.

Cabi prometeu que, na segunda fase o objectivo é de atingir 90% da população sobre abastecimento do pescado ao mercada interno.

Ele considerou o balanço das actividades realizadas nos últimos tempos de positivo, porque não ficaram só dentro de quatro paredes, mas sim, saíram a rua para colmatar as dificuldades que o povo enfrenta.

Falou da recuperação dos talhos para comercialização do pescado como nos tempos anteriores e disse que o assunto aguarda uma decisão final. Porém, como avançou, estão a estudar a situação paulatinamente para não correrem o mesmo risco que aconteceu no passado, fazer a população acostumar comprando o peixe nos talhos com preços muitos baixos e no futuro sem pernas para continuar a exercer a mesma actividade.

 

ITALFISH levará o pescado para todo o território nacional

Prometeu que algo pode acontecer através de um estudo bem pensado para continuidade do mesmo, para poder minimizar o sofrimento da população no que diz respeito ao consumo de uma boa qualidade do pescado que o país tem, mas que nunca a população sentiu principalmente a camada juvenil guineense.

Assegurou que já têm um contrato com a empresa ITALFISH não só para venda de peixe na capital Bissau, mas sim, para todo o território do país. A referida empresa garantiu que logo no início do mês de Julho vai começar a cumprir com as suas obrigações de fazer chegar o pescado a nível nacional.

Cabi pediu a população em geral no sentido de depositarem a confiança na actual equipa do Ministério das Pescas, porque estão a trabalhar para o desenvolvimento do sector sobretudo na apresentação do um estudo sobre um plano de investimento a nível de sector para que a Guiné-Bissau possa ter uma infra-estrutura como da sub-região. “Este é um desejo e é as pressão que o ministro está a fazer”, revelou.

O DG denunciou que muitas empresas estão a agenciar, praticando a pesca há muito tempo sem terem um terreno com frotas enorme em caso da empresa GUIESPA, CHIAI BISSAU e entre outras que não dispõem de seus vestígios da lista negra. “Como têm frotas enormes, serão pressionados  para poderem renovar as suas licenças, caso contrário até Dezembro não serão renovados as suas licenças”, avisou.

Para finalizar garantiu que existem condições e vontade no sector para fazê-lo crescer como na construção de infra-estruturas de conservação do pescado, tendo lembrado que, ano anterior havia uma empresa confrontada com a situação com muito pescado a sua disposição sem como para conservá-lo. Foi isso que lhe levou a afirmar que, podem até pressionar os agenciadores, mas se não existem meios de conservação será ainda muito mais complicado.

Ussumane Djau Baldé

Related Posts