Política

JPR acusa opositores do regime de preparar manobras dilatórias para perturbar o país no dia 27 de Fevereiro

A Juventude dos partidos que constituem a Plataforma Republicana “Nó Kumpu Guiné” acusa os opositores políticos do actual regime no país (PAI-TERRA RANKA e API CABAZ GARANDI) de estarem a mobilizar jovens nomeadamente nos Bairro Bandim, Mindará e Bairro-Militar com o objectivo de criarem perturbação logo no dia 27 de Fevereiro do ano em curso. Porque, segundo eles, os instigadores alegam que, o mandato do Chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló deve terminar precisamente nesse dia (27). Para a juventude dos partidos que apoiam o regime vigente, em caso de qualquer tentativa de perturbação à ordem pública os responsáveis vão receber uma resposta adequada.
A denúncia foi feita na segunda-feira, dia 4 de Fevereiro de 2025, pelo um dos porta-vozes da camada juvenil da Plataforma Republicana (Nó Kumpu Guiné) Úffé Vieira que, na sua comunicação á imprensa informou que, a referida conferência de imprensa tinha como objectivo “analisar o contexto da actual situação sociopolítica do país”. “Nos últimos tempos tem se registado muitos factos políticos, que estão a volta de muitas questões. Enquanto jovens partidários achamos que devemos fazer um esclarecimento à opinião publica nacional e internacional. Mas, sobretudo a juventude que está a ser alvo de mobilização, para uma espécie de violência gratuita, que um certo grupo de políticos pretendem promover. Queremos chamar atenção as pessoas, sobre a debandada sobre o segundo mandato do Presidente da República Umaro Sissoco Embalo. Na política todos os problemas levantados não devem preocupar, mas sim, deve-se preocupar com a intenção que pode estar por detrás do referido problema levantado. Por isso, queremos chamar atenção para aqueles que realmente têm uma consciência clara sobre a dinâmica de evolução política para não se deixarem ser levados por certas personalidades políticas que a todo custo pretendem criar caos no país”, advertiu Úffé Vieira.
Para Úffé Vieira, a juventude guineense deve ter conhecimento de que, a conjugação de estabilidade na Guiné-Bissau, depende de três aspectos: primeiro pressuposto deve passar pela eleição de um Presidente de República que tem demonstrado sinal de maturidade, sinal de transformação, mas sobretudo de um sinal de uma liderança progressista. Segundo pressuposto deve passar pela eleição de um Parlamento capaz de formar um Governo alinhado e não um Governo de direita e um Presidente de esquerda.

 

Vamos proteger os guineenses
De acordo com as palavras de Úffé Vieira, a estabilidade tem como pressuposto a ordem e garantia de integridade política de Estado, enquanto salvaguarda das instituições da República, no sentido de não permitir que roubem aquilo que é do Estado, “como aconteceu num passado recente”, disse Vieira acrescentando que, o mandato do Presidente da República só vai terminar no dia 4 de Setembro e consequentemente cessar com a posse do novo Presidente de República eleito.
Ainda o líder da JRS da ala liderado pelo Félix Bluté Nandungué foi mais longe ao acusar o presidente do PAIGC e igualmente da Plataforma Inclusiva Terra Ranka de ser incongruente nas suas declarações políticas. Ele lembrou que o político em causa tinha pedido ao Chefe de Estado para lhe devolver a sua função do presidente da ANP, assim para que ele, possa ter o poder de prorrogar o seu mandato até 4 de Setembro do ano em curso. “Mas na sua última declaração manifestou a sua disponibilidade para assumir a Presidência da República, na qualidade do presidente da ANP, a partir do dia 28 de Fevereiro em curso”, lembrou Vieira.
“O desenvolvimento da Guiné-Bissau jamais será adiado por ninguém que ao longo de três ou quatro vezes que foi indigitado para governar o país, sempre roubou o dinheiro do povo”.
Por sua vez, Hortes Diamantino Quadé apontou o seu dedo acusador ao líder dos libertadores e igualmente da Plataforma da Aliança Inclusiva-Terra Ranka, de ser uma figura política sem moral para aconselhar ninguém.
No ponto de vista de Diamantino Quadé, o líder do PAIGC devia preocupar-se com a organização interna do seu partido, “aliás como disse o presidente do Sector Autónomo de Bissau do mesmo partido, que lhe convidou para deixar a liderança do partido no sentido de poder permitir o partido criado pelo Amílcar Cabral andar de mãos dadas com outras formações políticas rumo ao desenvolvimento ora almejado por todos”, disse. Disse, enquanto Domingos Simões Pereira continuar na liderança dos libertadores, o partido vai continuar mergulhado na mesma crise dos últimos anos.

Braima Camará gosta de controlar presidentes
Em relação ao Coordenador da outra ala do Movimento para Alternância Democrática (MADEM-G15)), Diamantino Quadé afirmou que, Braima Camará foi sempre um político que se desmarcou de estar na governação, porque acha que, qualquer Presidente que for eleito pode ser controlado por ele. Razão que, segundo ele, motivou a sua desavença com o actual Chefe de Estado.
No seu entender, as figuras políticas que, constituem a Aliança Patriótica Inclusiva (API cabaz Garandi), não estão em condições e em nenhuma circunstância de falar mal do Presidente da República, porque todos eles acompanharam Umaro Sissoco Embalo durante quatro anos da sua governação.
Em jeito de conclusão, Diamantino Quadé considerou de “teatro”, os preparativos de perturbação de alguns políticos para o próximo dia 27 de Fevereiro em curso, afiançando que o dia 27 de Fevereiro será um dia mais pacífico para os guineenses.
Umaro Candé

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