Fransual Dias e Roberto Mertcha voltaram a carga sobre a situação política. Estes militantes exigiram no dia 13 de Novembro em conferência de imprensa que seja realizado o mais breve possível que se realize um Congresso. Segundo eles, o partido vive crise sem precedentes e é necessário que sejam tomadas as medidas antes de ser tarde. Roberto Mertcha acusou Fernando Dias e Mário Fambé de terem assaltado o partido em Portugal através de um complot, no momento em que Alberto Nambeia, legítimo presidente ainda estava doente, antes de morrer. Desde então, segundo Roberto Mertcha, Fernando Dias e Mário Fambé passaram a dirigir o partido com mãos de ferro e nunca mais os demais dirigentes “também legítimos são consultados. Fransual Dias disse que, a nível do PAIGC é preciso que as pessoas deixem os dirigentes do PRS para que resolvam os problemas internos, em vez de pensarem em misturar as coisas. “Se o PAIGC misturar o acordo com as lutas internas no PRS, vão complicar-nos a vida”, destacou Fransual Dias.
Nessa conferência de imprensa, Roberto Mertcha diz que há nepotismo, onde as pessoas nomeiam, familiares. “Há negociatas no PRS. A política é para servir e não ser servido pelo partido. Há uma falta de capacidade de liderança no PRS. Esta gente não tem capacidade. O PRS, enquanto partido pai de democracia, os seus dirigentes devem ter cultura democrática para dar exemplo a outros partidos e não o contrário. Neste momento está a acontecer tudo no PRS”.
Mertcha, conforme disse, Fernando Dias não pode inmvocar nome de Koumba Yalá, porque este nunca alinhou o ele. “Quando Koumba Yalá foi vítima de golpe, nós é que aparecemos lá. Temos documentos nos quais o nome dele não consta como juventude do PRS!”, afirmou Mertcha.
Fernando Dias e Mário Fambé cometeram a indignidade e foram assaltar ao partido. “O que fizeram não permitiu a transição. O que eles fizeram agora, nós podíamos fazer tudo isso. O que eles fizeram foi destruir o PRS. O partido está em queda livre, por isso, estamos a exigir Congresso extraordinário”, continuou.
Mertcha disse que o PRS não pode ser presidido por um presidente golpista, que chama vozes internas contrárias de inimigos. “Um presidente prepotente, arrogante, que expulsa as pessoas nas reuniões”, afirmou.
Ele que serviu de porta-voz, assegurou que, assegurou que, o acordo de incidência parlamentar com a Coligação de PAI Terra Ranka só serve ao a Fernando Dias e a Domingos Simões Pereira. “Até o Domingos Simões Pereira prejudicou o PAIGC, porque nunca informou que seria dado o lugar ao RS. Mas posso garantir que, o PRS nas eleições presidenciais terá o seu candidato”.
Conforme disse, exigem a direcção ilegítima no sentido de convocar o Congresso Extraordinário, sob pena de convocarem órgãos ou promover manifestações para que saiam do lugar. “Nós sabemos que esta direcção nos representa muito mal. Tomam decisão em nome da Direcção Superior e depois falsificam. Convocam reuniões que não são da direcção. Mas, depois marcam presença lá, pessoas que não são da direcção superior”.