A criação de um partido político do qual Botche Candé fará parte só avançará, se o Movimento para Alternância Democrática recusar as propostas que que serão colocados na mesa, pelo actual ministro de Estado e de Interior. A partida, tudo indica que o Botche Candé vai integrar as estruturas de MADEM-G15, contudo depende de um conjunto de exigências que serão feitas pelo ministro e se essas exigências forem aceites, Candé será do MADEM. Outro facto que pode levar Botche para MADEM é um pedido expresso de Chefe de Estado, com ameaças de demitir o Ministro caso recusar integrar o Movimento para Alternância Democrática.
Uma fonte ligada ao Movimento Botche Candé disse que o Ministro de Interior descartou definitivamente a possibilidade de voltar a integrar as estruturas do PAIGC.
“Se alguém me perguntar sobre a criação de partido eu vou responder que não, mas se essa pessoa me questionar para jurar por Deus ou pela minha religião não vou jurar, dada as movimentações suspeitas que vão no sentido de criação de um novo partido. O que posso responder é que o ministro descartou a possibilidade de voltar ao PAIGC, a não ser que o PAIGC faça um pronunciamento publico pedindo-o para voltar. Também o Ministro disse numa reunião do Movimento de que não voltará a ser candidato no PRS, porque não foi bem tratado pelo partido, que não o convidou para integrar o Governo. A pasta que ele exerce neste momento é de José Mário Vaz”, disse a nossa fonte.
Segundo a nossa fonte, o MADEM-G15, proporcionou todas as condições a Botche Candé para integrar o partido incluindo lugar de terceiro vice coordenador de movimento.
“A questão de assinaturas que foram feitas em tempos tem a ver com provas que devem ser apresentadas ao MADEM para provar a sua força, nas diferentes zonas. Por exemplo, se o Botche Candé quiser candidatar no circulo 29, o MADEM pode resistir e Botche não comprovar que tem força no circulo 29, o MADEM pode recusar”, afiançou a fonte.
A nossa fonte disse que existe suspeitas de criação de partido dada a recolha de assinaturas que foram levados para os comités de estado para o efeito de reconhecimento. “É isso que me deixa também com reticencias em relação a criação de partido. E foram esses Documentos que foram parar nos comités de estado que cai nas mãos dos dirigentes de MADEM e que foram divulgados nas redes sociais”.
“Eu não tiro razão a MADEM, porque também acho que comprovar a força de Movimento Botche não é preciso recolher assinaturas ao ponto de reconhece-los nos comités de Estado de diferentes regiões”, reconheceu a nossa fonte.
A nossa fonte confidenciou ao nosso jornal de que o Movimento Botche Candé pretendia reagir mas o ministro o impediu. Um outo facto que a nossa fonte revelou é que o Botche Candé informou aos membros do Movimento que, recebeu ordem de Chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló a integrar MADEM independentemente da vontade de Movimento Botche se não ele Botche Candé será exonerado de Governo, para voltar ao parlamento como deputado de PRS.
Para agravar suspeitas, a nossa fonte disse que o ministro contratou uma pessoa, que tem nas mãos toda a documentação recolhida nos diferentes pontos de país, e essa pessoa trabalha com esses documentos, numa área restrita dentro da casa do Botche onde ninguém tem acesso, o que pode estar relacionado com a criação de tal partido do que se fala.
A nossa fonte disse que o partido pode não nascer já, mas afiançou que se as negociações entre Botche Candé e o MADEM não forem frutíferas, o Partido do qual se fala vai nascer mesmo, dado que Botche Candé é político e não pretende cruzar braços ou simplesmente abster-se de fazer a política.
UH