Sociedade

“Greve na Função Pública leva o HMP ficar superlotada” disse Carlos José Lopes da Costa

O Hospital Militar Principal (HMP) considerado como o segundo maior centro hospitalar do país com a capacidade interna de 200 camas para internar os doentes desde Novembro do ano 2020 encontra superlotado até momento. A informação foi tornada pública pelo director-geral da referida instituiçao numa entrevista exclusiva ao Semanário Independente Jornal Última Hora no dia 17 de Agosto em curso

O director-geral do Hospital Militar Principal Carlos José Lopes da Costa, confirmou  ao Jornal Última Hora que a aglomeração dos pacientes neste momento naquele centro hospitalar tem a ver com a greve geral na Função Pública que está a ser desencadeada pelo maior Central sindical do país (UNTG-CS).

Dada a situação já estão a diligenciar mecanismos para recuperar algumas salas do edifício onde as Forças de Interposição para manutenção da paz (ECOMIB) estavam instaladas dentro do referido centro, com o intuito de evacuar alguns pacientes para esse local, informou o DG.

“Uma das dificuldades que estamos a sentir neste momento é a falta de muitas pessoas  que procuram os serviços da nossa instituição em acreditar na existência da doença que neste momento está ceifar vida a muitas pessoas no mundo, quero me referir assim o coronavírus, em que a menos de uma semana em nove (9),casos suspeitos oito (8)-se deram em positivo” , revelou Lopes da Costa.

Perante este perigo, o director-geral do hospital amizade sino guineense, Carlos José Lopes da Costa adiantou o Semanário Independente Jornal Última Hora, que a partir de ontem 17 de Agosto a sua instituição ia começar a fazer exames a todos os pacientes internados no referido centro hospitalar.

“Sendo um hospital militar com caracter público, isto quer dizer 98% é para atendimento a população civil, perante este facto, neste momento já atingimos os 35% de isenção, isto é ajuda á pacientes que procuram os nossos serviços sem dinheiro, nesta situação fazemos ajudas em medicamentos e consultas aos pacientes nestas condições,” revelou Da Costa.

Instado a responder sobre o número de pacientes que enfrentavam e que actualmente enfrentam o Hospital Militar Principal, disse que o hospital recebia entre 50 á 90 pacientes antes da greve na Função Pública, mas agora com a situação da greve geral número de procura dos pacientes a nossos serviços aumentou, perante o facto procuraram redinamizar ainda mais os seus serviços, como forma de poderem lidar com a tal situação.

De salientar que, o Hospital Militar Principal (HMP) é um hospital doado pelo Governo da República Popular da China ao Governo guineense e aberto desde  Novembro de 2011 e conta com dois grandes serviços: serviço administrativo e clinico.

Umaro Candé

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