A Coligação pré-aleitoral Aliança Patriótica Inclusiva (API Cabaz Garandi) vive momentos de atritos entre os líderes, mas a possibilidade de ser extinta está afastada. A volta da polémica, está o “desrespeito ao Acordo Político vinculativo”, no que diz respeito a rotatividade da Coordenação. Fontes da API garantiram ao UH que, a FREPASNA liderada por Baciro Djá continua a reclamar a Coordenação que deve ser de seis em seis meses. A mesma fonte assegurou ao UH que, Djá, jamais manifestou a possibilidade de se juntar a Umaro Sissoco Embaló, como falsamente se tem veiculado e que, o objectivo dessas desinformações é “criar ruptura da coligação para se juntar à Sissoco Embaló”.
O Jornal Última Hora sabe de fontes dignas de crédito que, FREPASNA sempre reclamou o exercício de liderança, quando chegou a sua vez, mas, por motivos talvez só de conhecimento dos seus mentores, Nuno Nabian nunca aceitou que isso acontecesse. “As regras são para serem respeitadas. O Acordo Político Vinculativo da API, foi assinado por três partidos: APU, FREPASNA e MGD. Diz o texto do Acordo que, a liderança tem de ser rotativa de seis em seis meses. Quando venceu este período, infelizmente Nuno Nabian não se dignou a passar o testemunho. Foi a partir daí é que ouviram os protestos legítimos dos dirigentes da FREPASNA”, confidenciou a nossa fonte.
Depois dessa exigência, ocorreu uma reunião na qual participaram as lideranças da API Canbaz Garandi nomeadamente, Braima Camará, Baciro Djá, Fernando Dias, Jorge Monteiro e Nuno Nabian.
Última Hora sabe que, na referida reunião na qual se disse que o problema estava resolvido e que havia consenso para Nuno Nabian continuar, nada disso aconteceu. “O Acordo Político Vinculativo da API determina que, as posições devem ser deliberadas. Infelizmente, não foi isso que aconteceu. Primeiro, a reunião em causa foi inconclusiva; segundo, aquilo que saiu para a rua foi assinado apenas por Nuno Nabian, quando Baciro Djá e Jorge Monteiro deviam assinar. Portanto, nada está resolvido. FREPASNA continua a reclamar que, a liderança da API seja entregue ao seu Presidente Baciro Djá”.
Questionado se isso (a recusa de passar a liderança à Baciro Djá) fará com que a FREPASNA deixasse a coligação, a nossa fonte retorquiu que não e explicou: “Está claro que o país precisa de uma terceira via e API pode sê-la. Agora, isto não impede que as regras sejam respeitadas. Há um Regimento da API que precisa de ser respeitado. Vai-se continuar a lutar para que as regras sejam respeitadas. Quasndo o presidente da FREPASNA regressar ao país, o partido vai reunir órgãos do partido para deliberar sobre essa situação. Mas, a possibilidade de sair da coligação está fora de questão. FREPASNA é dos pasrtidos estruturantes da API juntamente com APU e MGD. Só estes três partidos legais é que podem decidir, porque, os outros são personalidades. E, nessa condição, a luta para a sobrevivência da coligação se torna numa obrigação”.
Falando em questão da personalidades assinantes da API, como Coligação, a nossa fonte revelou que os parâmetros do funcionamento dos mesmos está no chamado Acordo Político abrangente. “É através deste instrumento que Braima Camará, Fernando Dias e José Mário vaz assinaram em nome de alguns cidadãos. Não estão na API como partidos, mas sim, como personalidades”, reforçou.
De acordo com os depoimentos da nossa fonte, toda a turbulência a volta da API e as provocações, visam apenas facilitar a ruptutra que muitas personalidades desejam. Por exemplo, a manifestada vontade de Braima Camará em juntar-se com Sissoco Embaló, disse o nosso interlocutor, está a servir de combustível para acelerar a pretendida ruptura.
“Não vamos dar gosto. Querem saltar, devem fazê-lo com alguma dignidade. Não podemos permitir que sirvam de algum desfuncionamento da API para irem juntar-se a Plataforma Republicana. Que eu saiba, o Baciro Djá não vai sair da API”, garantiu a fonte.
Baciro Djá vai-se juntar à Sissoco ou não?
A resposta da Pergunta é não. Para os colaboradores de Baciro Djá, o ex-Primeiro-ministro já desmentiu mesmo essa possibilidade, manifestando total disponibilidade em viabilizar API. Citado pela TV Bantaba, Baciro Dja desmente informação que circula nas redes sociais sobre alegado apoio à recandidatura de Umaro Sissoco Embaló para um segundo mandato.
O antigo primeiro-ministro Baciro Dja rejeitou publicamente as informações que o ligam à campanha para um segundo mandato de Embaló.
Dja afirmou, por chamada telefónica, que as notícias a circular nas redes sociais são “falsas” e garantiu que não está envolvido em nenhuma iniciativa política ligada à recandidatura do atual chefe de Estado.