O ambiente político está tenso. A coligação eleitoral, Aliança Patriótica Inclusiva (API – Cabaz Garandi) considerou hoje (29) de irresponsável a pretensão do Governo em propor a realização das eleições gerais (entre Outubro e Novembro do ano em curso). Para além de denunciar que não se trata de competências do Governo, mas sim da Comissão Nacional de Eleições e com a participação dos partidos políticos, a Coligação chama de abutres aos membros de um Governo que mata o povo e não dispõe de qualquer controlo sobre os produtos de primeira necessidade, onde o arroz chega a ser vendido 30.000 Xof. Para API, a partir do dia 27 de Fevereiro, Umaro Sissoco Embaló deixará de ser Presidente da República, tornando-se “num cidadão como qualquer um”.
Em conferência de Imprensa para reagir a proposta do Governo para a realização das eleições em Outubro ou Novembro, o porta-voz da Coligação, Agostinho da Costa, chamou o Governo de terrorista, “estes que estão a governar” sem quaisquer ideias daquilo que está no mercado.
Como porta-voz da Coligação, Agostinho da Costa, Secretário Nacional da APU-PDGB, partido liderado por Nuno Nabian e integrante da Aliança, disse que Sissoco Embaló, Presidente cessante, “é responsável das barbaridades na Guiné-Bissau, porque é ele quem manda em tudo isso.
O político recuou para lembrar que o período de graça para Umaro Sissoco está no fim e ele tem de dar resposta sobre “quem trouxe avião de droga na Guiné-Bissau”, porque é ele quem controla toda a segurança de Estado no país.
“Somos anti-violência, queremos a paz, numa sociedade multi-étnica. Uma sociedade sem quaisquer distinção de raça. Agora, na tentativa de dividir as pessoas, responsabilidade é de Sissoco Embaló. Ele será responsável de tudo aquilo que está a instrumentalizar no país”, advertiu Agostinho da Costa.
Mais informação na edição impressa do Jornal Última Hora de 30 Janeiro de 2025