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Organização dos jornalistas convida seus associados e os órgãos a boicotarem os trabalhos da Presidência da República

Se depender do Sindicato dos Jornalistas e Técnicos de Comunicação Social (SINJOTECS) nenhum jornalista volta a aparecer nos futuros trabalhos que terão o Presidente da República será protagonista. A organização apelou o boicote aos trabalhos da Presidência, isto depois de, mais uma vez, Umaro Sissoco ter mandado ‘caralho e fodas’ a um jornalista por causa da pergunta relacionada com as eleições a serem organizadas. No seu comunicado datado de 14 de Julho, o SINJOTECS recomendou aos jornalistas a cerrarem fileiras de modo a defender uma classe que é sistematicamente atacada pelo Presidente da República nos seus discursos.

Tudo aconteceu aquando do seu regresso da China (13), o PR deu declarações alargadas a imprensa e nas questões, um jornalista lembrou ao Chefe de Estado que, prometeu marcar eleições legislativas, mas existem partidos que reclamam presidenciais.

Umaro Sissoco Embaló não gostou da pergunta e respondeu com um ‘caralho’ e fodas, porque, segundo disse, ele fala todos os dias das legislativas e o repórter ainda fala das presidenciais como se não soubesse que o mandato presidencial é de 5 anos.

O SINTOTECS considera as acções do PR de recorrentes que, para além desses insultos, reiteradas vezes o Chefe de Estado tratou os jornalistas de bocas de aluguer, paus mandados de políticos.

Como se isso não bastasse, o PR interditou a presidente e a vice-presidente do SINJOTECS de tomar parte em qualquer das actividades em que ele estiver a presidir.

O apelo ao boicote provocou a reacção de uma outra organização da classe denominada CNOI (Confederação das Organizações da imprensa) que, entende que, boicotar as actividades do PR é matar uma fonte de informação. Para os associados da CNOI, o apelo ao boicote é desfocado e vai culminar com afronta ao Chefe de Estado.

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