Política

Direcção interina do PRS realiza Congresso extraordinário e apela a união

 A Direcção interina do Partido de Renovação Socioal (PRS) iniciou na manhã de hoje no espaço Paiã, o seu Iº Congresso Extraordinário, no âmbito do cumprimento das recomendações do Conselho Nacional. No acto da abertura do Congresso denominado ‘Ami i PRS’, Fernando Dias, presidente interino cessante, pediu uma maior coesão dos militantes a volta do PRS. Dias disse acreditar que, o PRS sai do congresso mais unido e mais reforçado para recuperar a sua posição no espaço político nacional. Disse que o PRS está a viver um momento difícil imposto pelo actual poder político, não pela vontade dos militantes, mas por aquilo que representa no cenário político.

Fernando Dias agradeceu a todos os presentes pela determinação, sobretudo aqueles que escolheram onde está a verdade. “O problema não é Fernando Dias; o problema é o partido. Não me sigam, sigam a Direcção. Tenho o meu adversário aqui, Albino. Se ganhar, sigam-no. O que quero no fundo é que sigam a direcção apenas, porque ela nasceu do Congresso e só o Congresso pode tirá-lo”.

Recordou que Alberto Nambeia delegou-lhe poderes, mas pessoas não querem que termine o mandato, convocaram o Congresso e eles também convocaram. “Mas, os nossos tribunais têm bons filhos e bons juristas. Apesar de muita pressão, para decidirem de uma forma, estão a forçar. Mesmo se a presidência interina, ninguém pode convocar que não seja o presidente cessante. Por isso, soubemos interpretar isso. O Tribunal não disse, para convocarem. Disse-os para voltarem aos órgãos do partido”.

O político questionou que, se Dias não pode, como é que se vai recorrer a quem nem, faz parte dos vices. “Mas eu sou um dos vices. Tenho essas competências. Por isso disse que não é um problema do PRS. É um problema imposto. E, sendo imposto, deves saber como lidar com, essa realidade”, insistiu.

Fernando Dias apelou aos colegas para voltarem ao partido, porque o presente Congresso não deverá excluir ninguém dos órgãos, por ser extraordinário. “É preciso pararmos piorar a situação do partido. Se perder aqui, aqueles que vão retomar terão as dificuldades que estão a criar-nos problemas”, referiu.

Conforme assegurou, quem está a frente num país, tem de respeitar as leis, porque se usar a violência contra os outros, no futuro é obrigado a pagar. Lembrou os ataques a sua casa e afirmou ter perdoado, porque.

Ele informou que, o Congresso ordinário do PRS vai ter lugar em janeiro de 2026. Concorrerem Fernando Dias e mais um candidato.

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