Depois de frustradas as tentativas de ver libertados os últimos detidos da marcha do dia 18 de Maio, a Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) denunciou a grave situação em que está a viver o líder da marcha. Numa nota publicada na sua pagina, a LGDH denuncia que, todos os prazos legais foram ultrapassados, o Dr. Armando Lona e 8 cidadãos continuam detidos arbitrariamente. “Nenhum dos sequestrados foi apresentado ao Ministério Público e, por conseguinte, não existem processos legais contra eles”, lê-se na nota da Liga.
A organização escreve que, informações na posse da LGDH apontam que, em consequência das torturas a que foi submetido, Dr. Armando Lona necessita de assistência médica urgente. “A LGDH reitera a sua posição: Libertação imediata e incondicional de todos os detidos. A LGDH responsabiliza o Estado da Guiné-Bissau pela vida e integridade física de todos os detidos ilegalmente”, termina a nota.