Política

Partido Luz chama o PM de mudo e que o Fórum de Salvação da Democracia “é hipocrisia política”

A situação política do país está polvorosa. O Governo de Iniciativa Presidencial (GIP) liderado por Rui Duarte de Barros, está a ser objecto de violentos ataques. Um dos ataques mais ouvidos, há cerca de uma semana foi de Braima Camará, Coordenador do MADEM que se distanciou do Governo e agora é a vez do Presidente do Partido Luz falar de hipocrisia e oportunismo de alguns partidos, também qualificar o Primeiro-ministro de ausente e mudo. Lesmes Monteiro consiuderou ser urgente o PM reagir, sob pena do seu partido se juntar a onda de críticas e comentou a criação do Fórum para Salvação da Democracia que junta o MADEM, PRS e APU e qualificou o mesmo de oportunismo político. Disse que, estes partidos participaram em várias situações de Inconstitucionalidade e não deve ser agora que vão tentar enganar o Povo, quando viveram situações puiores. “Há oportunismo político e manipulação de massa. Dizer que não fazem parte do Governo é uma narrativa que não é séria”, afirmou para convidar a todos a saírem se não querem fazer parte do Governo. “Dizer que o nosso partido não faz parte é falso. O Povo tem de saber quem paga para resolver os seus problemas”, indicou Monteiro.
Depois de largos meses de silêncio, o Partido Luz, segundo o seu presidente apareceu para falar apenas de dois aspectos, situação do Governo aumento do custo do arroz, o posicionamento de partidos integrantes, mas acabou por falar praticamente de tudo. Dos partidos políticos e seus dirigentes e de um país que rapidamente deve regressar a normalidade Constitucional. Lesmes Monteiro acha que, não faz sentido existirem partidos com cerca de seis a 10 membros do Governo, estarem a flagelar o mesmo.
“O que é mais grave é que, os partidos não tomaram qualquer medida contra os seus dirigenmtes. Dirigenmtes que vão as reuniões nas sedes, voltam para o Governo e depois as direcçõpes dos partidos dizem que não fazem parte. Portanto isso é hipocrisia, mas acima de tudo é oportunismo político”, acusou Lesmes Monteiro.
Ele que dispõe de uma lista de todos os membros do Governo e respectivos cargos no partido, considera ser urgente conformarem as palavras. Disse que, o partido que na verdade considera não fazer parte do Governo que tome medidas internas e que reuira a demissão dos seus militantes. “Penso que o Presidente da República e o Primeiro-ministro devem assumir as suas responsabilidades. Este oportunismo político não pode continuar. Porque quando estamops na governação, como é o caso neste momento, temos a obrigação de encontrar soluções de forma conjunta. Agora, existirem aqueles que vão estar a sabotar, seremos todos obrigados a fazer isso”.
Ele ameaçou mesmo seguir igualmente as pisadas dos críticos e citou algum exemplo para mostrar o que qualifica ser o poderio do seu partido. “Urge tomar medidas contra estes partidos que cada vez mais estão a atacar a governação. E o Primeiro-ministro tem de saber que, nós não toleramos isso. Aliás, com o Governo mais populista e saído das eleições, quatro conferências de imprensa foram suficientes para desorientâ-los. Com este liderado por um Primeiro-ministro ausente e mudo, não será necessário tanto esforço”.
Sobre a situação da castanha de caju, asseguroui qwue tinham intenções de proferir uma conferência de imprensa, mas souberam depois que, houve melhorias havendo zonas onde é comprada por 350 Fcfa.
“Mas como dissemos da outra vez, é importante o Presidente da Rerpública marcar eleições ainda este ano. Este Governo de Iniciativa Presidencial não tem legitimidade para continuar a governar. As presidenciais podem ser marcadas para o próximo ano, mas as legislativas não devem ultrapassar Novembro deste ano”, disse Lesmes Monteiro.
Sobre o aumento do preço do arroz, Lesmes Mointeiro revelou que o seu partido quer mais explicações e disse ser contra a forma como foi feita. Aliás, segundo as suas palavras, no lugar do Governo emitir um comunicado para informar as pessoas, era preferível dar uma explicação pormenorizada para que a população possa entender.
Ao falar do Fórum para a Salvação da Democracia que integra o MADEM, PRS e APU, Lesmes Monteiro questiona qual a democracia é que vão salvar, se conviveram realidades iguais a estas. “É política e o povo deve estar atento. Quando o actual Presidente da República assumir as funções em 2020, demitiu o Governo do PAIGC e o Nuno Nabian foi PM durante 3 anos sem voto popular. O PRS é dos partidos que mais governou ao lado do PAIGC e ganhou apenas uma eleições. O MADEM não ganhou nenhuma eleições, mas governou. Porque razão não salvaram a democracia? Acompanhou o Presidente José Mário Vaz quando demitiu o Governo do PAIGC e não falar em salvação. Mas como disse, há muita hipocrisia política. Não têm nada para salvar. Quem quer salvar a democracia é porque há ditadura. Se há ditadura, saia. Não podes estar e continuar a enganar as pessoas”, rematou.

“A governação está mal”
Outra voz crítica ao GIP é de Dauda Sanó, dirigente do PRS pertencente ao grupo de Incoformados do partido (ala próxima ao Presidente da República) que, numa publicação feita na sua página, faz referência a desgovernação e chama o PM de “telecomandado”. Num artigo ilustrado com foto família do Governo de Iniciativa Presidencial, ele lamenta o facto de, termos entrado numa fase em que ninguém assume o controlo do País e cada um de nós vive a sua sorte “salva quem puder”.
“Este Governo liderado por Rui Duarte de Barros, Dito Primeiro-ministro, está de mal a pior, mas ainda continuamos a fazer de vista grossa, fingindo que a situação sócio-económica dos guineenses está de boa saúde. Aliás, alinhamento desta Governo de amigos e familiares está já a desgraçar o país”, considerou Dauda Sanó. E prosseguiu: “Um dos objectivo para desgovernação deste país é chamar os incompetentes e corruptos para o governo em que o objectivo principal de cada um deles é apenas construir uma nova vida..”, frisou.
Recordando o passado de governação, Sanó escreveu que, é com este mesmo Governo e esta mesma gente com máquina de Estado a disposição para actuar, “perdemos eleições legislativas há pouco menos de um ano sem margem de manobra contra os nossos principais adversários políticos”. “Com que moral tem esta mesma gente para de novo enfrentar o povo guineense a pedir o voto”, questionou.
No seu entender, algo deve ser feito. Aliás, referiu que é impossível o silêncio de cidadãos atentos perante várias situações que vivemos neste nosso país. “Falar ou criticar algo que está mal, significa contribuir positivamente para o seu futuro e futuro do seu país”.
“Em poucos meses de Governação chamado “Governo de Iniciativa Presidencial” para a estabilização do país sob liderança do dito PM, Rui Telecomando de Barros ficamos em silêncio perante a atrocidade de Governação e a banalização do País”, observou para depois deixar o alerta no dialecto crioulo – “Si tudu continua assistindo sin pior na bin páh és povo”, concluiu.

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