Sem Categoria

Guerra declarada no MADEM G15: Sandji Fati deputado e Conselheiro do PR arrasa Braima Camará

A crise no Movimento para Alternância Democrática (MADEM G15) ganha diariamente contornos incontornáveis. Depois de Braima Camará aparecer em público para falar de ditaduras e disponibilidade de morrer, agora é a vez de Sandji Fati, alto dirigente de MADEM de deixar indirectas arrasadoras ao Coordenador do MADEM. O deputado do MADEM e conselheiro do Presidente da República veio à público ontem (10) em comício popular no Círculo 28 em Cuntum (Bissau) para desarmar as recentes investidas do Coordenador do partido, e acusá-lo de estar a chantagear o PR para receber em troca do dinheiro.
Sandji Fati posicionou-se claramente contra a ideia de Braima Camará de não aceitar criação dos Movimentos de Apoio de dirigentes do partido ao segundo mandato de Umaro Sissoco Embaló, e afirmou que, a negação visa criar condições para exigir o dinheiro no futuro para aplicar nos interesses pessoais. Sandji Fati não só defende a criação de Movimentos de Apoio ao segundo mandato de Umaro Sissoco Embaló, como também rotula, Braima Camará de um perdedor nato que perdeu no PAIGC e por duas vezes, perdeu pelo igual número tentativas de ser Primeiro-ministro em 2019 e 2023. “Quem apregoa intrigas, divisão e separatismo, não pode chegar ao poder”, frisou Sandji Fati.
No comício realizado no dia em que Braima Camará reuniu os Coordenadores Regionais, Sandji Fati que é Coordenador do M;ADFEM para Bissau falou das supostas tentativas de golpes de Estado que alegadamente o PR, Umaro Sissoco Embaló foi alvo entre 2022 e 2023.
“O que mais se estranha em tudo isso é saber que uma investigação mais aprofundada deixa indícios do envolvimento de alguns dirigentes do MADEM”, afirmou Sandji Fati, para salientar que, em todas estas tentativas, mesmo sem pronunciar o nome, Braima Camará se encontrava fora do país. “Há quem diz que se não for eu, o fulano não pode ser Primeiro-ministro ou ministro. Mas como? O que é que fizeram para outros serem? Deram algum comprimido? Ensinou-os a ler? Portanto é tudo falso”, criticou.
“As pessoas estão preocupadas em como há intenções de criar Movimentos para apoiar Sissoco. Ou há má-fé, ou há ignorância. O Nino Vieira, quando estava a apresentar-se como candidato, tinha Movimento ou não? Tinha e chamava-se MIAN. E, Malam Bacai Sanhá, tinha ou não, Tinha: MAMBAS. Em Portugal, o actual Presidente Marcelo, não teve apoios de Partidos, mas sim Movimento. Mas nós sabemos a razão de tudo isso. Sabem que se os Movimentos forem criados e ficarem mais fortes, não vão receber dinheiro para meter no bolso. E, quando é assim, arranjam problemas. Existem momentos em que somos obrigados a decidir entre espada e parede. Eu, normalmente nestas circunstâncias fui ensinado a escolher espada”, afirmou numa clara Declaração de guerra a Braima Camará.

 

Detenção dos dirigentes do MADEM: não se pode desafiar o Estado

Numa alusão as gritarias de Braima Camará aquando do seu regresso de Portugal, Sandji Fati lembrou que, há dias viu pessoas a chorarem que voltaram para morrer no seu país. “Ou seja, as pessoas estão despedir-nos para o suicídio. Mas aquilo não é necessário. Ouviram que não havia autorização para movimentos; nem para concentrações. Mas decidiram desafiar o Estado. Quem quer o Estado não pode desafiar o Estado. Por isso, solidarizo com o Ministério do Interior e com o Secretário de Estado que teve a serenidade de ir até a sede do MADEM G15 para avisar que não comparecessem no Aeroporto, porque não se pode impedir uns e deixar os outros”.
Também em referência a recentes Movimentações para a integração do MADEM na aliança que junta o PRS com APU, Sandji Fati afirmou que ouvi as pessoas a falarem em coligações. “Mas sabemos que existem, coligações aceitáveis. Partidos com base eleitoral. Mas como alguém quer ter e não conseguir, vão entrar nisto. Não queremos coligações negativas”.
A seguir o ataque de Sandji Fati não podia ser mais directo: “Foi a Cacheu e perdeu; em sede do PAIGC concorrendo para ser presidente da ANP,perdeu. Em, 2019, perdeu. em 2023 perdeu. Peça as pessoas para te ajudarem saberes porque perdes. Quem apregoa, divisão, intriga e separatismo, perde. Só quem não acredita em Deus é qiue entra nisto”.
Falou das nomeações no MADEM e disse que neste momento não se compreende os critérios porque variam de pessoa a pessoa. “Quando levantei a questão, alguém me disse que, se tu levas fazenda ao alfaiate, compete-lhe decidfir. Respondi para mim mesmo: esta não é a pessoa para discutirmos”. “Mas, Movimentos são para apoiar o segundo mandato do General Umaro Sissoco Embaló. Mais nada. O que queremos é união. Só união dá força. Não podemos estar num partido onde se reconhece pessoas de Umaro e militantes de Bá Quecuto. E não podemos aceitar isso”.

Dirigentes do MADEM envolvidos nas supostas tentativas de golpes contra Sissoco
“No dia 27, Umaro vai completar 4 anos. nestes anos teve dois atentados. Não morreu, porque Deus não aceitou. Mas quando, você investiga, nota-se que alguns de nós estão metidos. E quando falhou, dizem que Umaro Inventou. Mas quem são pessoas sem Fé. Pessoas que dizem se não for eu, o fulano não pode ser ministro ou presidente. Mas quem é você para ter”, salientou para, igualmente numa indirecta a Domingos Simões Pereira afirmar que, os presentes conhecem pessoas que tinham tudo para ser presidente e não foram. “Não preciso de chamar nomes, mas vocês sabem. Portanto, Deus está em tudo”.
“Ninguém pode-nos tirar o direito de criar um Movimento de apoio à Umaro Sissoco para que só possa ser dado dinheiro. Isso não pode ser”, criticou.

Related Posts