Sociedade

Reservas florestais e biosféricas na África Ocidental e Central no centro de discussões entre Unesco e jornalistas

A importância  de reservas florestais para a biodiversidade e o clima: casos de reservas de África Ocidental e Central, foram na manhã de hoje (24) tema de conversa entre os jornalistas associados da REMAPSEN e três técnicos da Unesco baseados em França, Africa Central e Africa Ocidental. O encontro, segundo os seus promotores é utilizar a REMAPSEN e o poder dos jornalistas para ajudar na assistência a população á adaptações climáticas, conservação da reserva natura e biosférica, bem como prossecução dos objectivos do desenvolvimento sustentável em matéria da biodiversidade.

Ao proceder o lançamento do Webnaire, Youssouf Bamba, presidente da REMAPSEN com mais de três centenas de jornalistas associados em África pediu aos jornalistas para desenvolverem produções capazes de corresponderem com as expectativas criadas a volta dessa parceria que consiste em ajudar na criação de resiliência a volta das mudanças climáticas em África, mas também para a concretização das acções da REMAPSEN.

As perguntas foram colocadas pela jornalista camaronesa, Line René Batonguê, que quis saber aquilo que a Unesco faz em matéria de mudança climática na África Central e Ocidental.

Susan Schneegans, responsável do Centro de Comunicação no Centro de Ciências Exactas e Naturais de Unesco em Paris,  consioderou ser importante colocar ênfase nos debates sobre reservas naturais e biosféricas em África, porque são extremamente importantes para a preservação do clima e para baixa de temperatura mundial. “O programa ambiental da Unesco existe há muitos anos. Tem quatro grandes programas científicos. O Secretariado assegura a gestão, mas os programas ambientais são assegurados por técnicos. Existe dois eixos nomeadamente investigação nos países  em desenvolvimento e dar assistência aos população local para se adaptar a mudanças climáticas”, explicou.

A componente de investigação nos domínios oceanográficos, faz cartografia e a desenvolve estudos desastres naturais, até na intervenção da população no domínio da natureza. ““Existe o programa hidrológico e nele tem acordo de gestão com os países; Existe um programa científico e hidrológico. Em resumo, a Unesco mobiliza a comunidade cientifica internacional para investigação sobre as reservas naturais, biosféricas e mudança climáticas”, explicou Susan Schneegans, para destacar o investimento que a organização faz no reforço de conhecimentos nos países em desenvolvimento.

Ela alertou que, o que os jornalistas devem perceber e alertar as populações é que, a luta contra riscos deve ser um desafio, porque caso contrário, aumenta a pobreza. “Habitualmente, a Unesco realiza acções de formação a favor da economia verde”, precisou.

 

Visão a longo prazo e resiliência a mudança climática

Para Maha Sall, Conselheira do Bureau Unesco para a Africa Ocidental, os desafios de reserva, são de país a país pelo que não se pode destacar um plano único. Contudo, Maha Sall disse que, existe muita reserva nesta zona. “Em áfrica têm mais de 15 países com reserva e mais de 30 reservas. Existem vários tipos de clima. Pode-se ver reserva de protecção, diferente da África Ocidental. Existem reservas para proteger mangarofe ou zonas desérticas. Portanto toma-se em consideração a componente bio nessa reserva”.

Segundo a Conselheira, o maior desafio para protecção de biosfera é mudança climática, desertificação e preservação de reserva natural. Ela falou dos problemas que a população é obrigada a causar junto das estruturas, tendo em conta as suas necessidades de sobrevivência. E isso, conforme alertou, faz-lhes não conseguir respeitar algumas regras sobre a protecção da biosfera.

Se a crise política pode ter impacto na reserva biosfera, Maha Sall disse que os conflitos impedem a boa gestão e de protecção, porque em situação de conflitos, a vigilância reduz. “Na ÁFRICA Ocidental, o que acontece é que os países acabam por ter na reserva de biosfera, a reserva de natural. Mas os desafios são vários, começando pela resiliência da mudança climática que é a mais importante na reserva natural. Porque são reservas naturais que permitem proteger a biodiversidade e reduzir o impacto da mudança climática”, informou.

Neste particular, assegurou que Unesco nas suas acções ajuda os países com reserva da biosfera através da planificação das acções a desenvolver, para poderem ter uma visão a longo prazo e criar condições de resiliência a mudança climática.

 

Maior visibilidade

Diawara Bandiougou, , Conselheiro das ciências exactas e naturais do Bureau Unesco Africa Central sublinhou que, a feitura da reserva consiste na conservação da biosfera e consolidação da população. “Depois seguem outras acções. As reserva da biosfera é um laboratório importante na luta contra mudança, porque tem solução para os problemas, locais, nacionais e internacionais”. Ele chama atenção sobre a implicação da comunidade local, porque eles depois é que asseguram a conservação da biodiversidade.

Destacou que a África Central tem neste momento 748 reservas da biosfera. “Nas nossas acções temos trabalhado com parceiros como, o Banco Mundial, FMI e União Europeia. Há necessidade de concertar posições no trabalho de duração ambiental e mudança climática. Primeiro implementar um quadro de de concertação, reforçar as intervenções e mutualizar as vantagens. A segunda prioridade é colocar acento na comunicação e visibilidade”, apontou.

Para além dos relatórios onde os países fazem ponto de situação do desenvolvimento durável, 2030. Acesso a água, saneamento e a protecção, que segundo ele os jornalistas devem procurar, o Conselheiro falou da necessidade de cada um saber do engajamento do seu país a volta do desenvolvimento durável.

Diawra em nome da África Central, volta a falar da proibição de produção de sacos plásticos. Ele defende a interdição, mas aqueles que já foram produzidos, devem ser transformados em calçados ou outro.

Ele acha que, a Unesco pode fazer algo para reduzir a sua produção através do programa de educação e desenvolvimento durável. “Deve-se centrar a sensibilização sobre o impacto de sacos plásticos. Lembrar que os peixes consomem, vão para o nosso organismos e tem impacto na saúde”.

 

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