O Presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP) e Coordenador da Plataforma da Aliança Inclusiva Terra Ranka mostrou-se preocupado com os recados do Presidente da República relativamente a formação do futuro Governo. Numa mensagem que intitulou “DA FORMAÇÃO DO NOVO GOVERNO”, Domingos Simões Pereira qualificou de lamentável que se veja manter a prática de recados por via das comunicações públicas. “Órgãos da soberania devem falar-se e coordenarem-se”, referiu Simões Pereira na sua página oficial no Facebook.
“Mas, para simples esclarecimento: o processo para a indigitação do Primeiro-Ministro e consequente formação do governo é desencadeado pela publicação do resultado definitivo das legislativas, feita pela CNE no passado dia 15 de junho (mesmo se anunciado com outra data). Desde então a plataforma PAI-TERRA RANKA tem aguardado pelo convite que ainda não chegou”, referiu.
O Governo ainda não havia sido formado, porque o parlamento não estava em funcionamento. Sobre o assunto, eis a posição de Domingos Simões Pereira: “A constituição da ANP foi abusivamente utilizada, ultrapassando os limites constitucionais. Mesmo assim, manteve-se a tolerância e a comunicação, seguiu-se logo a eleição da mesa e a formação da Comissão Permanente.
Mais atrasos seriam muitíssimo graves, sobretudo perante incessantes atos de governação ao arrepio da vontade expressa pelo povo”, comentou o presidente da ANP.
Mais adiante escreveu que, estando no início da legislatura, e com o bom sinal dado na investidura dos deputados, eis o momento de todos se levantarem e chamarem as instâncias à razão. “Alguém afirmou recentemente, que golpes não são só os militares, mas também os constitucionais e os institucionais, todos condenáveis. Que prevaleça o bom senso e a ponderação e se evitem soluções de recurso, que neste caso até existem, de forma legal, pois visando o cumprimento da vontade soberana do povo”.