A segunda vice-presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP) ameaçou com faltas e descontos aos deputados, devido os atrasos verificados nas diferentes sessões parlamentares. Adjá Satú Camará disse que, a mesa não vai permitir que as faltas marcadas sejam justificadas, tendo em conta a recorrência de alguns destes deputados nessa situação. Ela disse existir assuntos que dependem dos deputados, para serem resolvidos, mas acabam por abandonar as sessões em nome de tais. Satú Camara falava no período antes da Ordem do Dia da sessão do dia 24, insistiu que, o começo dos trabalhos é às 10 horas e o fim, para às 16 horas. Só que, antes dessa período, o hemiciclo fica totalmente vazio, porque os deputados mostram ter outras preferências.
A segunda vice-presidente disse perceber que, para o início dos trabalhos precisa da verificação do quórum, só que nesse aspecto, deparam com dificuldades de marcação de presença na hora certa. Na mesma senda, afirmou perceber também que, depois os deputados estarem na sessão, apressam-se para sair antes das 16 horas. “As pessoas atrasam-se e nós ficamos a espera”, justificou a 2º vice-presidente, acrescentando que, a partir de agora, quando forem 10 horas vão iniciar os trabalhos com o número dos deputados presentes, e os que chegarem depois desse tempo, serão marcados faltas injustificáveis e descontados no final do mês. Camará disse que é de conhecimento de todos que existem vários assuntos para se tratar, por causa dos problemas pendentes, e todos sabem que, cada um tem os seus problemas, mas como decidiram integrar a ANP como deputados, devem assumir a sua responsabilidade em representação do povo.
Entretanto, no mesmo instante, o deputado da bancada parlamentar do PAIGC, Hélder Barros lamentou da situação com que o Hospital Raul Follereau está passar nesse momento. Revelou existirem coisas muito estranhas e lamentáveis que estão acontecer naquele estabelecimento hospitalar. “Há dias foi do conhecimento público que, um um jovem que estava internado naquele hospital foi encontrado sem vida na rua. Porquê? Porque em virtude das dificuldades do hospital, tiveram que dar alta a muitos doentes”. Hélder de Barros sustentou que, o hospital em causa é de conhecimento de todos que, é o único que faz o tratamento de doença da tuberculose que, segundo ele, se transmite com muita facilidade, pelo que questiona, se os internados forem dados alta daquela forma, será que não vão transmitir a doença as outras pessoas. “E se caso for, como é que as pessoas vão ser tratadas, se o hospital continuar de forma como se encontra”, questionou, para concluir que, a situação é de muita preocupação e que merece um devido tratamento, antes que venha a ser tarde.
Fernando Brito