O Partido de Renovação Social (PRS) voltou a distanciar-se de uma posição assumida do Movimento Alternância Democrática (MADEM-G15). Os dois partidos combinaram a realização de uma conferência de imprensa para alegadamente defenderem o Governo, mas o PRS afastou quando se apercebeu que, o objectivo principal era defender Braima camará e atacar a todo o custo o presidente do PAIGC. O PRS não avançou, e para que tudo ficasse desarmado, o MADEM optou pela sua sede, embora mantendo a fundamentação de que, o encontro com os jornalistas era para defender o Governo.
Esta não é a primeira vez que o PRS não subscreve a posição do MADEM. Em Abril aquando da remodelação governamental, o MADEM produziu um comunicado para que fosse assinado entre Braima Camará e Alberto Nambeia, mas o PRS não aderiu porque os seus interesses estavam salvaguardados. O referido comunicado, segundo apurou UH, ainda se encontra na posse dos dirigentes do MADEM que já acusam o PRS de falta de seriedade.
Os responsáveis do MADEM alegam que não se sabe o que está na origem do afastamento do PRS, mas fontes garantiram que o partido se manifestou indisponível em participar numa conferência de imprensa que visava apenas atacar o presidente do PAIGC.
Coincidência ou não, o que é certo é que, toda a conferência de imprensa do MADEM foi para responder as declarações de Domingos Simões Pereira, enquanto deputado da nação no hemiciclo. Nessas declarações, Bamba Banjai começou logo com as declarações do presidente do PAIGC que denunciou no parlamento dia 14, a forma como os passaportes da Guiné-Bissau estão a ser tratados. Banjai disse que os passaportes não estão a serem vendidos e que quem vendeu, foi o Governo de Aristides Gomes, do PAIGC do qual, Domingos Simões Pereira é presidente.
Depois da recusa do PRS, o MADEM decidiu promover uma conferência de imprensa na sua sede, no qual os deputados do MADEM, Bamba Banjai e José Carlos Macedo se limitaram a insultar o presidente do PAIGC. Aliás, toda a declaração de Bamba Banjai se limitou a insultos, tendo pronunciado a palavra mentira mais de 10 vezes. Ao mesmo tempo que defendia claramente Braima Camará, presidente do MADEM, a quem eles consideram de ser uma figura limpa, que comprou terreno de Mbatonha e que
Um alto dirigente do MADEM qualificou aquela aparição de triste e compreende a razão pela qual o partido de Renovação Social não compareceu. “Não podemos estar de vez em quando a atacar posições de quem não presta qualquer atenção ou dá importância ao nosso partido”, referiu.
José Carlos Macedo disse que estavam a reagir, porque na sexta-feira (11), o PAIGC promoveu a conferência de imprensa e acusou o Governo do MADEM. Disse que o actual Governo, não vendeu nenhum passaporte e que o objectivo das denúncias é atingir, a ministra Suzi Barbosa.
“Os passaportes foram vendidos em Fevereiro de 2018 e quem estava a governar é o PAIGC. Portanto se não perguntam a Aristides Gomes, que perguntem Bacaissinho”. A seguir a esta questão, José Carlos Macedo é uma questão tribal.