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União para Mudança diz que mantém a coerência de considerar o poder de ilegal

Um dia depois da polémica verificada sobre a remodelação, alguns dirigentes da União Para a Mudança afastaram qualquer possibilidade do partido integrar um Governo que não seja liderado pelo partido vencedor das eleições. Numa reacção encoberto de anonimato,  sobre a notícia que dava conta de que o partido foi contactado para fazer parte do Governo de Nuno Gomes Nabian, um alto dirigente da UM considerou de um desvio dos seus princípios se eventualmente o partido integrasse o executivo.

O referido dirigente recordou que, desde sua existência, o partido sempre pautou pela defesa dos direitos legais na democracia, pelo que sempre aceitou decidiu nos seus órgãos boicotar qualquer convite que seja legal.

“Sobre este assunto em concreto, achámos que o presidente não foi contactado. E mesmo se fosse contactado, não daria entrar num executivo inconstitucional como este”, admitiu a fonte.

Neste momento na UM, a maior preocupação é a imagem da liderança, que segundo os seus militantes, tem sido coerente até aqui. “A figura de Agnelo Regalla se capitalizou neste processo, através das lutas que travou para a reposição da legalidade. Portanto, não é correcto nem é justo estar a associá-lo neste momento com actos ilegais, como é a remodelação de um Governmo ilegal”.

O que se pretende saber é se, União para a Mudança entrou na agenda. O alto dirigente que pediu o anonimato assegurou que, o facto de Iaia Djaló, presidente do PND e deputado que outrora juntou-se na mesma frente com o PAIGC ter entrado, dá azos para muitas interpretações. No entanto, entende que cada caso é um caso e não é pelo facto do PND aceitar às funções que se vai chegar a conclusão que a UM também fazia parte.

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