Continuam contraditórias as informações sobre a morte do jurista, músico e activista, Bernardo Catchura. Depois de várias versões dos amigos e familiares, agora foi a vez da reacção oficial da Direcção do Hospital Nacional Simão Mendes numa conferência de imprensa para afastar qualquer possibilidade da recusa do atendimento ao falecido jurista, Bernardo Mário Catchura, ou ainda da morte ter sido motivada por falta de oxigénio.
No encontro com os jornalistas para reagir às denúncias em como, o malogrado não foi atendido por falta de oxigénio, os responsáveis e técnicos presentes consideraram de falsas essas informações, afirmando que, havia oxigénio. Aliás, a Direcção do HNSM reforçou a versão do Alto Comissariado da COVID-19 que disse dias antes em comunicado que, havia oxigénio abundante.
Na conferência de imprensa, os técnicos e responsáveis do HNSM disseram que, Bernardo Catchura não foi atendido, porque, talvez por aflicção, decidiu procurar outra unidade hospitalar.
Na sua nota introdutória, Agostinho Semedo, Director do HNSM começou por referir que muito daquilo que se disse em relação ao hospital e eventual incúria na morte de Bernardo Catchura, não corresponde a verdade.
Sendo assim, pediu um dos técnicos que atendeu ao malogrado para explicar o que sucedeu, alegando que no fim que, como havia alguma pressa no falecido paciente, lhe terá aconselhado a deslocar-se para a clínica de Lassana Intchasso.
Terá sido nessa deslocação que o malogrado abandonou o HNSM antes de ser atendido. O técnico que explicou o ocorrido, revelou que, no dia em que Bernardo Catchura chegou, tinham outros pacientes mais graves, nomeadamente, as vítimas da explosão de engenhos em Gabú.
Certo em todo este processo e como confirmaram, foram os conselhos de um dos técnicos que atendeu Bernardo Catchura para que deslocasse à Clínica de Lassana Ntchasso. E este mesmo técnico fez questão de sublinhar que, Lassana Ntchasso não estava, porque havia pernoitado no HNSM.