O ambiente político na coligação pré-eleitoral agudiza diariamente. Após o falhanço da sua integração no Governo, a coligação reuniu no dia 20 de Agosto corrente a sua estrutura técnica para analisar a situação política recente agitada com a instituição de um novo Gopverno liderado por Braima Camará, membro da API. A reunião culminou com a suspensão de Braima Camará, actual Primeiro-ministro que liderava um grupo de cidadãos na aludida coligação. Para além da suspensão do actual PM com efeitos imediatos, a coligação recomendou ao presidente da mesma Baciro Djá para encetar contactos com a Coordenação da Coligação PAI Terra Ranka com vista a definição de acções para as próximas eleições gerais. Em relação a integração dos seus membnros, a Coligação assegurou não ter autorizado a integração de ninguém no executivo liderado por Braima Camará, pelo que quem lá estiver “foi a título pessoal”.
Para além do actual primeiro-ministro, Braima Camará, também foram suspensos os ministros da Energia Fidelis Forbes, da Saúde Pública, Augusto Gomes, e da Cultura, Juventude e Desportos, Alfredo Malú. A todos eles, o motivo dever-se-á ao facto de avancerem para o Executivo “sem o aval” da Coligação.
A decisão, diz a coligação, é extensiva a todos os seus membros que aderiram o Executivo de iniciativa presidencial. Os suspensos não podem participar em todas as atividades da Aliança Patriótica Inclusiva.
Na resolução tornada pública após a cimeira dos líderes da coligação, a API esclarece que não integra o atual governo de iniciativa presidencial.
A coligação recomenda ainda o seu novo líder, Baciro Djá, a entrar em contacto, “o mais rápido possível”, com o líder da Plataforma da Aliança Inclusiva (PAI-Terra Ranka), Domingos Simões Pereira, para a marcação de uma reunião para a apreciação e eventual aprovação dos documentos estratégicos elaborados pela Comissão Técnica Conjunta de Diálogo Estratégico, entre as duas coligações.
Na outra linha da atualidade, a Aliança Patriótica Inclusiva exige explicações do governo de iniciativa presidencial, sobre o encerramento de emissões da imprensa portuguesa na Guiné-Bissau e da expulsão dos seus representantes do país.
A Secretária de Estado nomeada e que recusou assumir as funções, teve a honra de ser reconhecida pela coligação.