segunda-feira, agosto 18, 2025
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Baciro Djá arrasa o novo PM e afasta qualquer participação da API no futuro Governo

O presidente da Frente Nacional para a Salvação Nacional (FREPASNA) assegurou na manhã de hoje (10) durante a abertura da reunião da Comissão Política da FREPASNA, para análise da situação política vigente e em nome da Coligação API Cabaz Garandi que, esta estrutura desconhece em absoluto as recentes movimentações políticas no país que culminaram com a nomeação de Braima camará para o cargo do Primeiro-ministro. Para além de afastar qualquer envolvimento da Coligação pré-eleitoral, Aliança Patriótica Inclusive (API Cabaz Garandi) nessa nomeação, acusou Braima Camatá de ter traído um projecto que lhe amparrou em momentos difíceis, sobretudo após perder a liderança do MADEM-G15. “API Cabaz Garandi não se revê neste Governo e nem soube de nada da nomeação de Braima Camará”, assegurou Djá. Ciente de que as suas declarações terá reacções, assegurou que, nem Braima Camará, nem Fernando Dias serão capazes de tirar da API 20% das pessoas da sua sensibilidade, quando decidirem sair. “O que é que Braima camará vai fazer num Governo de 3 meses? Ou há outra intenção por detrás”, questionou.

Visivelmente descontente com o comportamenbto de Braima Camará, mas também de Fernando Dias e Nuno Nabian que estão a acompanhá-lo nessa dinâmica, Baciro Djá afirmou não ter sido apanhado de surpresa, porque há muito que o agora Primeiro-ministro dava sinais de traição, e, como prova, citou a sua ausência no Acordo de Paris e na falta de participação nos trabalhos da API.

Contudo e, sem entrar em pormenores, Baciro Djá revelou que, ao dar benefício de dúvida à Braima Camará ao ponto de recebê-lo na API Cabaz Garandi foi um dos erros políticos mais crassos que comenteu na vida. “Mas havia motivos para acreditar, porque falo com Braima e com o Sissoco. O que ouvi deles me levou a acreditar e a afirmar publicamente que jamais se aproximariam. Falhei, e tenho que assumir. Mas vejo aqui também com este comportamento, uma falta de seriedade e falta do senso do limite entre eles”, atacou em alusão ao recuo de Braima Camará.

O ex-Primeiro-ministro também visou o Presidente da República e disse que, com Umaro Sissoco Embaló, nunca pode juntar-se politicamente devido as suas divergências ao longo dos anos, mas sobretudo o facto deste não ter mínima preparação para exercer as funções do Estado. “Quando candidatei independente em 2012, pedi-lhe o apoio e recusou. Quando me pediu em 2019, também recusei, porque no meu pensamento acho que ele não podia ser Chefe de Estado. Nunca juntei num projecto político com ele e vou continuar a ficar distante dele. Sou filho de descolonizador. O meu pai e o meu avô foram combatentes e nunca podia estar na política pelo clientelismo”, justificou, em jeito de críticas “as manobras políticas que Sissoco Embaló submete ao político guineense”.

Ele que falava tanto em nome do seu partido FREPASNA como da coligação API, disse não ter dúvidas que, o objectivo de coptar Braima Camará  é enfraquecer a Coligação, pelo que garante que, vão manter-se fiéis aos ideais da mesma.

“Quando eles vieram juntar-se a nós (falo de Braima Camará e Fernando Dias), lembramos que foram eles é que instalaram Sissoco Embaló no poder, pelo que deviam pedir desculpas. Como puderam todos ouvir, pediram. E, acrediatmos na genuinidade das desculpas. Infelizmente, não foram sérios. Infelizmente, com este comportamento, Braima Camará provou as suas reais intenções”.

 

Traidor e ganancioso

Conforme as suas declarações, quando Braima Camará regressou ao país, afirmou em declarações a imprensa  que veio em nome da API. Para Djá “é falso”, porque API é um projecto de dez anos que te,m os seus órgãos. “Quaçlquer contacto tem de ser com base nos mesmos. API é um projecto visionário, mas não é ganancioso. Não podemos ter políticos gananciosos. Este povo deve conhecer as pessoas. Existem pessoas que não podem fazer política sem dinheiro. Precisam de dinheiro, para alimentar os seus egos. Ir aos cofres do Estadoobter dinheiro de poder corromper o povo. “Quem comporta assim é ganancioso; é traidor”, acusou.

Djá disse que API continua a defender os princípios que nortearam a sua criação e do Acordo de Paris. Princípios que salvam a denmocracia. Disse que, via Nuno Nabian, teve um convite de Sissoco E,mbaló para chefiar o Governo, mas impôs as condições que certamente Umaro Sissoco Embaló não estava a altura de observar.

Recordou que, em Março último, o STJ advertiu que, se nas suas listas, Braima Camará e Sdias tinham que renunciar a militância nos seus partidos. “Decidimos que iríamos boicotar as eleições”.

Baciro Djá qualificou essa mudança política de malabarismo e diz, se na verdade, Rui de Barros, ex-PM já conseguiu cerca de 99% dos preparativos das eleições como revelou na cerimónia da posse, o que leva Braima Camará chefiar o Governo durante dois meses.  Como resposta, afirmou que deve-se ao facto de Braima Camará ser um, político incompetente.

O aparecimento de Baciro Djá nesta conferência de imprensa, é uma prova inequívoca das divergências reinantes na Coligação API Cabaz Garandi. Segundo as suas palavras, todas as estratégias concebidas pela API para se afirmar como a terceira via de alternância política na Guiné-Bissau, foram minadas com essa atitude gananciosa de Braima Camará.

 

“As Forças Armadas  da Guiné-Bissau devem assumir as suas responsabilidades”

Numa parte da sua declaração, Baciro Djá alertou a estes como responsáveis de garante do Estado de Direito democrátiocp. “No dia 4 de Setembro, o mandato de Sissoco acaba. Vamos saber que, ninguém é blindado nesteb país. Se os nossos pais morreram, não temos medo de morrer. Não teremos medo de sermos deitados em João Landim”.

Djá entende que, uma pessoa que não fez nada na vida, não pode fazer o país de gente pequenina, só porque foi dado am Presidência.

 

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