O deputado do PRS, Michel Fadul (Cuca) espancado no dia 11 de Novembro por homens da Presidência da República disse hoje (13) em conferência de imprensa que, foi injuriado injuriado por oficiais militares nacionais e que militares estrangeiros (nigerianos) fizeram buscas nas suas pertenças. Disse que, o choque entre ele e os mesmos se deve ao drone que ele pôs a sobrevoar as zonas de Bissau velho durante 30 minutos e quando este chegou à Praça de Império apareceram pessoas a +paisana e outras armadas para lhe atacar.
“É bom que todos saibam que não tive qualquer resistência. Quando abordaram-me, apenas lhes pedi para se identificarem com que estatuto estavam a abordar-me. Quando explicaram e mesmo se mostrar documentos não resisti”, explicou.
Ao lado do líder da bancada parlamentar, Mário Fambé, Cuca Fadul disse que, na sua opinião não havia motivos para tamanha violência, tendo em conta que já estava controlado e neutralizado, mas um indivíduo de nome Tano Bari instigou todo o resto.
“Quando ele desceu do carro, um dos agentes que estava comigo lhe disse: este é o deputado Cuca Fadul. Ele respondeu qual deputado: batam nele”, explicou.
Para Cuca Fadul, quando um operativo recebe ordens dessa natureza do seu superior, não pode resistir. “Não estou aqui para arranjar nenhuma confusão. Quem mandou bater-me foi o Tano Bari. Começaram a bater e as tantas, ouvi um deles a dizer que deviam usar coronhada de arma. Foi daí que apaguei por completo”.
Quanto aos espancamentos, assegurou que, o grau de violência que foi desferido contra a sua pessoa ultrapassou todos os limites. Caiu desmaiado e só conseguiu despertar quando chegou a Casa Civil da Presidência da República ao lado da Presidência da República. E mesmo nessa instituição ligada a Presidência da República chamaram-no de mentiroso e que devia ser espancado.
Mário Fambé, líder da bancada parlamentar do PRS e um dos vice-presidentes considerou o sucedido de condenável, tendo em conta que está-se a instalar a violência e o ódio no partido. Fambé afirmou por outro lado ser importante que o Governo garanta a estabilidade e segurança para os cidadãos, uma vez que, a intranquilidade não vai ajudar o país.
“Ouvimos as explicações que praticamente mexem com as nossas sensibilidades. Acho que esta situação não pode continuar a verificar-se no país, sobretudo com um deputado da nação”, afirmou Fambé,