Os funcionários de Correios da Guiné-Bissau reclamam o pagamento de 129 meses de salários em atraso. Em Conferência de Imprensa realizada esta terça feira 16 de fevereiro de 2021, Tefna Tamba Presidente de Sindicato de Base dos funcionários dos Correios explicou o menosprezo que Governo tem feito a correios da Guiné-Bissau, e pediu urgência no lançamento da empresa ou a sua privatização.
Tefna Tamba revelou que os funcionários propuseram ao Governo reorganização dos serviços dos correios implementação de serviços postais no país, mas não foi caso. “o Estado tem obrigação de criar as condições para que a população tenha acesso aos serviços mínimos, mas infelizmente o nosso Estado não tem acompanhado a evolução tecnológica”, afirmou Tefna Tamba.
Com cerca de 276 trabalhadores inicialmente agora só restam 114 funcionários isto segundo os dados revelados por Tefna Tamba. Essa redução segundo o Presidente de Sindicato de Base dos Funcionários dos Correios da Guiné-Bissau deve-se a muitos factores. “Nós apresentamos vários projectos com vista a viabilização dos serviços dos correios, mas até parece que não temos ministro da área, nós ainda não conhecemos este ministro e nem sabemos quando é que vamos conhece-lo”, perguntou Tefna Tamba.
Segundo aquele responsável é difícil compreende porque é que o Governo não reconhece o sector postal do país, facto que tem provocado indignação nos funcionários que já vivem com mais de 10 anos de salários em atraso. “Se eu dizer vos quantos empréstimos fizemos aqui não vão acreditar, não conseguimos enviar as correspondências como têm estado a acompanhar, mas recebemos as correspondências, só os tecnocratas é que sabem quais são as consequências de quando recebes as correspondências, mas não consegues enviar”, mesquinhou o responsável sindical.
Tefna Tamba pediu para executivo responder as suas inquietações, e uma das inquietações é que todas as partes de mundo conseguem enviar correspondências, menos os correios da Guiné-Bissau. Tamba revelou que obra foi fechada desde 2015 pelo que alertou que os materiais digitais que lá se encontram correm sérios de danificarem por completo.
O correio possui mais de que mil caixas postais, mas segundo Tefna Tamba nenhum é pago pelo que atribuiu culpa ao Governo. “Como +e que possível o Governo ter uma empresa como as de correios e finca a lançar as empresas privadas ignorando o que é dele, indagando o porquê.
“O Governo valoriza s empresas privadas em detrimento dos correios assistimos os lançamentos das empresas privadas com estrangeiros a testa fazendo os nossos serviços e nós sentados a ver isso, estamos cansados por isso estamos a pedir o bom senso do Governo para relançar os correios, pedimos o Governo para valorizar as nossas estações em regiões e sectores como forma de dar valor ao nosso imobiliário e Governo não foi capaz”, afiançou Tefna Tamba.
Aquele responsável disse não querer que o Governo paga os 60% dos seus ordenados como tem acontecido desde 2020, mas sim que relança a empresa.
O aquele responsável sindical disse que existem parceiros capazes de assumir os correios e tira-los de sacrifício que enfrentam todos os dias, revelando que os correios está abraços com um processo judicial movido pela empresa de construção ASCON, que segundo já inclusivo fechou as portas dos correios por incumprimento de pagamento pela obra aí realizada.
Tefna Tamba pediu uma visita urgente da parte Primeiro-ministro, dado que segundo ele não existe ministro dos Transportes e Comunicações. “Pedimos visita urgente de Chefe de Governo para constatar os danos que o Correios está a sofrer neste momento”, solicitou o responsável de sindicato de base.
De referir que não é de hoje que os funcionários de Correios pedem a intervenção urgente do Governo para realçar os serviços que neste momento são feitas pelas agências privadas espalhadas um pouco por todo país, mas com epicentro no mercado de Bandim.
Por Iaia Sama