O Presidente da República disse dia 23 de Dezembro que desistiu da sua intenção de dissolver a Assembleia Nacional Popular como ameaçara semanas antes, ao ponto de promover uma consulta à forças vivas da nação para efeito. Em declarações à imprensa no final da Cimeira que manteve com os líderes todas as bancadas parlamentares eleitos nessa 11ª Legislatura e alguns deputados, Umaro Sissoco Embaló disse que jamais assumir a posição radical de manter sozinho da sua barricada, quando todos lhe aconselharam a não dissolver. Nas suas declarações, o PR disse quer o mais importante neste momento é a congregação de esforços para o desenvolvimento, pelo que decidiu baptizar 2021 como ano de guineenses juntos.
Caracterizando o encontro de bastante frutífero, o presidente Embaló prometeu que, situações semelhantes vão acontecer sempre, tendo em conta o consenso que se pretende construir entre os guineenses. “É como disse lá dentro, o deputado Iaia Djaló: temos a obrigação de entender e juntar todas as forças vivas da Nação. O Conselho de Estado, por exemplo não pode reunir apenas para debater o derrube da ANP. Não! Pode reunir para analisarmos a situação política e demais assuntos de interesse nacional”, afirmou, para mais adiante prometer que será assim doravante.
Umaro Sissoco Embaló convidou ainda aos lideres parlamentares para aconselharem aos deputados no sentido de conversarem com os colegas a moderarem a linguagem, porque quem vai sair a ganhar é a Guiné-Bissau.
Sendo representadas todas as bancadas parlamentares, cada um opinou sobre a importância do encontro e destacaram o entendimento que se verificou. Uma das intervenções que se pode destacar é do espancado deputado, Marciano Indi. Sem falar de si, Marciano Indi preferiu falar da situação de Aristides Gomes, ex-Primeiro-ministro, da Guiné-Bissau. refugiado na sede das Nações Unidas há quase 10 meses, o deputado pediu a intervenção de Umaro Sissoco Embaló para que fosse colocado em liberdade, uma vez que foi a CEDEAO que deu aval para a sua nomeação depois de José Mário Vaz ter recusado a nomeação de Domingos Simões Pereira, como líder do partido vencedo0r das eleições.