É uma preocupação levantada pelos próprios jovens, logo no primeiro dia do Fórum galien que decorre em Dakar (Senegal) de 28 a 31 de Outubro corrente, um espaço que junta decisores, professores, médicos, estudantes e investigadores para debater a saúde, foi: Liderança dos jovens e tecnologias emergentes: catalisador de soberania sanitária em África. Neste tema, jovens africanos provenientes de diferentes partes do mundo falaram das questões da saúde, da inteligência artificial e demais acções inovadoras capazes de ajudar na melhoria de situação de saúde em África e partilharam os resultados das suas acções, quer na investigaçãio, na inovação ou implementação das estratégias por eles concebidos.
Na discussão a volta do tema, foram vários os jovens que partilharam suas experiências no domínio da saúde, sobretudo a nível das comunidades, mas a maior preocipação acabou por residir na forma como “as boas ideiass, práticas e inocvações que dispõem podem ser enquadradas nas políticas púbçlicas”.

O Fórum de Jovens líderes em África, deu pontapé de saída, através de Bamba Gueye, Director Executivo da Aliança para a investigação Médica em África (AMedRA) que começou com os dados preocupantes em África, onde o continente em gastos de saúde perde, por ano mais de 47 triliões de dólareds. Depois falou da Transição epidimiológica em África nomeadamente a Malária, Tuberculose e HIV, para alertar que, não existe financiamento para as doenças não transmissíveis. Isso significa que, os parceiros internacionais, de forma tácita, deixam essas mesmas doenças a cargo dos países.
A seguir e como forma de alertar a necessidade do continente assumir os seus encargos e responsabilidades com a saúde, Bamba Gueye citou um dos seus professores que, em jeito de críticas, perguntou a razão pela qual, os ensaios sobre a saúde são todos feitos fora do continente africano, por pessoas que não conhecem a realidade. “Outros continentes assumem e escrevem sem conhecer nada sobre o continente africano. África deve pautar pelas prevenção e ter estratégias próprioas que sejam adaptadas as estruturas económicas do continente”, indicou.

No painel ‘vozes de jovens líderes para a soberanioa sanitária em África’, participaram Siny Samba, CEO e Co- fundadora da Lionceau (Senegal), Woppa Diallo, Directora Executiva da Associação ‘Mantenha às meninas nas escolas’ (Senegal), MAry Moussa, Consultora Principal dos Negócios Africanos em saúde (Egipto) e Adji Bousso Dieng, Professora Assistente das Ciências de Computação da Universidade Procetone, sob a moderação de Salif MAngane, Coordenador principal do programa de seguimento e Liderança, Harvard TH Chan School of Public Health (Mauritania/USA).
Prevenção usando a inteligência artificial
A visão das juventude africana sobre a problemátioca de saúde, está a evoluir. Citando os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) sublinhou que esta organização concluiu que, em áfrica há um médico para cada 4 mil habitantes e, existem países com um médico para 20 mil habitantes.
“Está claro que, a solução passa pela colaboração. Em 2024, no Quénia reuniram muitos experts, o que demonstra que, África está pronta para enriquecer base de dados em matéria da saúde. Ter estraturturas de investigação fortes, desenvolvimento de talento e a colaboração edstrangeira. Portanto essa visão, pode ser importante para ajudar na melhoria da situação de saúde e garantir a desejada soberania”.
 Na juventude há uma visão sobre a soberania sanitária, como também a disponibilidade para assumir as responsabilidades que se espera deles. A preocupação é saber, como é que as suas propostas podem ser úteis.
Na juventude há uma visão sobre a soberania sanitária, como também a disponibilidade para assumir as responsabilidades que se espera deles. A preocupação é saber, como é que as suas propostas podem ser úteis.
No debate, várias foram as questões suscitadas e exemplos partilhados. Por exemplo, as organizações que actuam nas comunidades partilharam os seus exemplos, e acabaram por suscitar novos debates. Por exemplo, como é que as políticas sanitárias são concebidas, sem a participação das Comunidades.
Quem levanta esta questão alertar que é rigorosamente igual a concepção de políticas africanas noutros continentes. A soberania, na perspectiva dos defensores dessa teoria é ouvir, conhecer as estratégias tradicionais comunitárias e integrá-las nas propostas de solução em matéria de soberania. “Soberania e a liderança juvenil; Liderança juvenil e a tecnologia emergente, são temas com objectivo de reforçar os jovens e actores de saúde, constituir estratégias”, exaltaram.
Sabino Santos
REMAPSEN



 
                                    