É sem dúvidas a primeira acção de terreno do Primeiro-ministro, Braima Camará. Acompanhado de alguns membros do Governo, Braima Camará visitou dia 20 de Agosto corrente, várias unidades militares na capital. No final, enalteceu o importante trabalho que está a ser feito pelas Forças Armadas da Guiné-Bissau em prol do desenvolvimento e prometeu maior atenção do executiva a classe castrense. O Chefe do Governo disse mesmo ter “rendido às evidências” das acções levadas a cabo pelos militares sem o apoio do Governo, mas reafirmou o compromisso de reforçar e modernizar as Forças Armadas. O Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, General Biaguê Na N’Tan aproveitou a ocasião para anunciar a instalação de um Centro de Hemodiálise no Hospital Militar Principal, como parte das melhorias em infraestruturas de saúde militar. “Quando outros faziam barulho há anos, nós estavamos aqui concentrados no trabalho”, disse Biaguê numa indirecta a classe política guineense.
Em declarações a imprensa, Biaguê Nan tan considerou de histórica, a visita feita por Braima Camará, tendo assegurado que, o papel das FA faz parte de uma dinâmica da equipa. “Estamos contentes porque o PM aceitou o nosso conviote para podermos ver aquilo que estamos a fazxer. Quem tem as FA é o Governo. Tudo aquilo que fazemos é em nome do Governo. Tudo aquilo que fazemos é com o apoio do Governo. As infraestriutruras que fizemos é apoio do Governo. Por isso, fizemos com que ele nos acompanhe”, disse.
Nan Tan assegurou que, tudo aquilo que fazem é em nome do Governo e todo o trabalho é feito pela Engenharia militar. “Temos projectos de vedação do murro do aquartelamento de Bafatá; projecto de construção do Quartel de Marinha de raiz no Alto bandim; queremos reabilitar as antigas instalações do Estado-Maior e a Brigada Mecanizada. O Hospital militar é auto-gestão e sem qualquer apoio do Governo. Assume as suas despesas, mas está claro que, dinheiro não é suficiente”, explicou o CEMGFA.
Aos jornaliostas, o CEMGFA diz que as FA estão a pensar na reconstrução nacional, mas principalmengte “fazer aquilo que o povo quer”. “Abdicamos da violência e decidimos colocar a nossa capacidade em ajudar o país. Este hospital hoje concentra todos os doentes do país, porque temos médicos capacitados e diferentes especialidades”, acrescentou.
Nan Tan apelou ao PM no sentido do Governo integrar o Hospital no Orçamento Geral do Estado de modo a poderem cumprir as suas tarefas.
“Quando lançamos as obras do Estado-Maior as pessoas estavam a fazer barulho. Hoje está como está, penso que viram o resultadio”, concluiu.
Braima Camará
Ao usar de palavra, Braima Camará, esclareceu que teve aval de Sissoco Embaló para aceitar o convite do CEMGFA de visitar as diferentes instalações sob responsabilidade do Estado-maior. Depois de dar parabéns ao CEMGFA pelo trabalho que tem feito a frente da classe castrense e pedir longa vida, disse que está rendido às evidências por aquilo que viu. “Um homem é avaliado pelas suas obras. Não pelas palavras bonitas que profere. Com a colaboração do Governo e apoio do PR, felicito a todos. O que vimos aqui é um desafio enorme. É verdade que, as FA são do Governo, mas vi acções realizadas pelo Estado-Maior sem o apoio do Governo. Saí das instalações do Estado-maior há dois anos e hoje não reconheci, resultado das evoluções positivas. Em termos históricos, através das vossas acções, hoje pude conhecer perfeitamente a história de Luta Armada de Libertação Nacional. Por isso, como filho de combatente, prometo continuar a obra”, assegurou Braima Camará
Camará disse nesta visita ter visto o armamento que os combatentes utilizaram em busca da independência. “O PR disse que vai continuar a dar apoios, porque vocês se tornaram em verdadeiras Forças Armadas Republicanas. O Governo que tenho a honra de presidir também dará seus apoios. Disse que quando as pessoas estavam a fazer barulho em 2016 e 20127, estavas concentrado no trabalho. Não há dúvidas de que, os resultados estão a vista. Obrigado”, agradeceu Braima Camará.
Segundo ele, quem está em qualquer parte do mundo vê que as FA guineenses estão a trabvalhar para que haja paz. “É preciso mostrar ao mundo que, as nossas FA estão a trabalhar para o bem-estar do país. Estão a produzir arroz, queremos que vocês trabalhem para matar fome. Todos os problemas que acontecem se devem a fome”.