Política

Decisão: Oposição ao regime assina Declaração Conjunta para setenciar o fim do mandato do PR no dia 27

Parece que nem a missão da CEDEAO que chegou a Bissau na noite de ontem (22) consegue moldar a oposição política ao Regime e ao Presidente da República Umaro Sissoco Embaló. Ontem, as Coligações Aliança Patriótica Inclusiva API – Cabas Garandi e a Plataforma da Aliança Inclusiva PAI – Terra Ranka convidaram as organizações da Sociedade civil, representadas pelo Espaço de Concertação e Frente Popular para discutir a situação politica, social, económica do país, agravada pela grave crise política prevalecente que bloqueou o normal funcionamento das instituições democráticas da Guiné-Bissau.
O presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos ao referir-se a esta reunião disse que o importante encontro, culminou com a adopção da Declaração Conjunta, que entre outras coisas, reconhece o fim irreversível do mandato do Presidente da República Umaro Sissoco Embaló, no dia 27 de fevereiro de 2025, às 14 horas e 50 minutos, conforme o juramento e o termo de posse assinado por ele em 2020.
Ele refere ainda que, o documento exige o respeito pelos direitos humanos e o levantamento imediato de todas as restrições ao exercício das liberdades fundamentais consagradas na constituição da República. “A referida declaração denuncia o assalto armado aos órgãos de soberania, concretamente ANP e STJ, Sequestro e controlo dos mesmo pelo Presidente da República Umaro Sissoco Embaló.
O documento repudia a má governação, o narcotráfico, o branqueamento de capitais, a corrupção, o desvio de fundos públicos, entre outros”, sublinhoiu, Bubacar Turé na sua página.
DEstaca ainda nos seus comentários que, as duas coligações dos partidos políticos e a sociedade civil, denunciam o empobrecimento das populações, provocado pelo aumento generalizado do custo de vida e a subida galopante dos preços dos produtos da primeira necessidade, contrastando com as despesas exorbitantes das sucessivas e luxuosas viagens do Presidente da República , sem contrapartidas para o país. “Igualmente, as signatárias da declaração denunciam as perseguições, tentativas de assassinato, detenções arbitrarias e ilegais, torturas e intimidações permanentes dos ativistas dos direitos humanos, sindicalistas, jornalistas, advogados, magistrados e opositores políticos”.
Em anexo, a Declaração Conjunta que deverá ser assinada hoje 23 de Fevereiro em Bissau pelas coligações e organizações da Sociedade Civil. [

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