O patrono do prémio dos jornalistas em matéria de saúde atribuído anualmente pela REMAPSEN aos melhores países em matéria de difusão de informações concernentes, disse dia 6 de Dezembro último no Senegal que, os médias mobilizam soluções para diferentes problemas no mundo e através das suas acções, mudam as mesmas.
Em declarações momentos antes da atribuição dos prémios, Michel Sidibé, ex-Director-Regional da ONUSIDA pediu aos jornalistas para serem motor de esperança dos cidadãos em seja quaisquer quer que sejam as suas situações, porque sem ela (a esperança) não se consegue transformar nenhum Estado.
Falando da decisão da REMAPSEN em instituir um prémio com o seu nome, Michel Sidibé acha que, o prémio não deve ser apenas a demonstração dos seus 44 anos na saúde, mas sim, o caminho que percorreu na vida para estar onde está. “Mas estarei sempre ao lado dessa organização, porque felizmente vi o trabalho que está a ser feito. Vi o impacto que tem tido nos países onde a rede funciona”, prometeu.
“Mas nessa luta temos que levar em consideração a posição dos jovens. Os jovens, já não são simples pedintes. São actores no activo e para manterem essa posição, precisam do apoio da imprensa”.
Sobre o prémio e as felicitações que tem recebido, Sidibé acha que os louros devem ser dados a ONU, porque tudo o que conseguiu fazer ou ser, foi graças a esta organização. “Mas permitam-me dizer que, com este prémio, estamos a honrar os sem vozes. Nem todos terão a oportunidade de dizer o que sofrem, ou sabem explicar. Mas com a imprensa, tudo torna mais fácil e mais extensivo. Por outro lado, devo reconhecer a hospitalidade do Senegal. O que têm feito para mim, é extraordinário e receber este Fórum tão importante aumenta ainda mais este reconhecimento. A Rede está a fazer um trabalho meritório na promoção de saúde e ambiente. Este Fórum é uma plataforma e um espaço de reflexão conjunta sobre aquilo que a imprensa faz”, disse.
Cingindo nos prémios instituídos, Michel Sidibé diz que a instituição do mesmo é um reconhecimento que inspira, motiva e transforma mentalidades face aos desafios competitivos. “É um prémio que deve potenciar mais ambições. Esta rede tornou-se numa voz respeitada, porque os médias mobilizam solução e mudam realidades. Estamos a reforçar consciência colectiva. Em África, os médias são actores de mudança. Com cada modo e palavra, mudam a situação”, referiu Michel Sidibé para incentivar aos médias a continuarem as suas actividades com muita energia.
Vocês são motores que inspiram os decisores. Este prémio vai mudar muitos rumos, mas o objectivo é transformar as mentalidades a favor da saúde, das mulheres, das meninas e do ambiente”, rematou.
Importa destacar que, REMAPSEN é uma rede que junta mais de 3 centenas de jornalistas de 28 países de ÁSfrica Ocidental e Central.
