A Agência das Nações Unidas especializada na defesa das mulheres no mundo ONU Femme, tem recorrido a todas as estratégias e formas para defener as mulheres e meninas, mas sobretudo promover os seus direitos. Uma dessas estratégias é o recurso ao Poder Tradicional para sensibilizar as comunidades a evitar a violência na mulher, mas sobretudo contribuir a pacificação nas comunidades e consequentemente elevação dos direitos. No Fórum dos Médias sobre a luta contra a viiolência nas mulheres e meninas que decorreu em Dakar (Senegal) de 4 a 6 de Dezembro, os jornalistas presentes tiveram a oportunidade de conhcer as testemunhas dos líderes tradicionais e religiosos, conhecer qual o trabalho que fazem para a erradicação da violência.
A Raínha da USSUI, com 22 tabancas no território senegalês e guineense, Alice Beatriz Djedju, Raínha de Carruai como é apelidada, salientou nas suas testemunhas que, tal como outras meninas na altura, também foi vítima de violência, quando os pais decidiram interrompê-la estudos para ser entornizada nesse cargo com apenas 14 anos de idade.
Como disse, das três formas de violência existentes (física, moral e psicológica), o seu reinado tem trabalhado com estruturas quase que semelhantes a modernas, privilegiando sempre a conciliação como uma das estratégias. “O importante é que haja tratamento equitativo. Podemos podemos penbsar que apenas a mulher é vítima de violência. O homem também é, pode não ser violência física. Coim as nossas estruturas, sempre que acontecer algo, accionamos mecanismos de resolução através das mesmas. Porque é importante saberem que o reinado conta com 22 tabancas e diferentes grupos étnicos. Quando um determinado grupo não consegue resolver, a Raínha manda convocar as partes. Mas é sempre mais para a conciliação. Hoje, posso afirmar que, as nossas comunidades registam poucas violências na mulher e na criança”, disse, Alice Beatriz Djedju.
Por sua vez, o Djarraf de Bargni, Mussá Niom, depois de explicar a importância dessa estrutura para o Senegal, revelou o compromisso que assumiram de contionuar a apoiar na luta contra violência nas mulheres e nas meninas.
Já o imame, que interviu num dos painéis explicou o combate que têm travado junto das comunidades para acabar com o abusocontra as mulheres e meninas em nome da religião.
Ao explicar essa estratégia, Dyeinaba Ndao do Bureau Regional da ONU Femme, a tradição, os costumes e as religiões, fazem parte de formas mais graves de violência contra a mulher, principalmente nas zonas rurais, daí a estratégia de recvuirso aos líderes tradicionais. Por isso, por considerarem os mesmos de herdeiros de realidades de milénios, entendem que as suas atitudes precisam de ser exemplos para a população.
Para ONU Femme, a intrervenção mais eficaz nas comunidades em mamtéria de combate a violência nas mulheres e nas meninas, deve ser apoiada nas estruturas tradicionais, e através delas explicar os princípios modernbos.
Dyeinaba Ndao do Bureau Regional , da ONU Femme assegurou durante o Fórum que, a estratégia da oreganização é levar os lílíderes religiosos a se comprometerem-se na defesa da mulher e meninas nas suas comunidades. Através dos mesmos, as comunidades são ajudadas na interpretação de certas leis. Como forma de rentabilizar esta estratégia, a ONU Femme entende que, para que haja sucesso, os jornalistas devem ser capazes de dar oportunidade aqueles que têm sido vítimas dessa prática de modo a poderem tornar público as suas trestemunhas.
Na sua testemunha, apesar de se tratar do poder tradicional, Beatrioz Djedju reconhece antes de tudo a existência de problemas para quaqlquer humano. No entanto, ela defende que, os líderes tradicionais devem ser capaz de resolvê-los e cultivar uma cultura de concvivênv«cia pacífica entre os membros de uma determinada comunidade.