A guerra política no PRS atingiu o extremo. Neste momento o partido está praticamente dividido em duas alas, mas a Direcção interina, aprovada em Conselho Nacional há dois anos continua a invocar legitimidade, mas também autoridade para tomar decisões. Os inconformados do partido depois de muita pressão para um Congresso extraordinário (que a direcção interina continua a qualificar de desnecessária), decidiram avançar para uma proposta de gestão transitória.
O ex-presidente interino, Ibraima Sori Djaló, um opositor de Alberto Nambeia, aceitou o desafio dos contestatários para dirigir à transição, mas não só não é aceite pela Direcção interina, encabeçada por Fernando Dias, como será objecto de repúdio e eventuais sanções “pela colaboração na desestabilizalção do partido”.
A direcção interina convocou para o dia 3 de Junho, a reunião da Comissão Política que eventualmente culminará com a convocação do Conselho Nacional a curto prazo, mas aquele órgão deverá tomar posição sobre algumas situações já ocorridas.
Fala-se na possibilidade de retirada de confiança política a todos os militantes que integraram o Governo de Iniciativa Presidencial e o partido deverá “novamente” denunciar às supostas interferências do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, nos assuntos internos.
Na recta final do mês de Maio, a situação política no PRS agravou que os seus militantes atingiram os extremos. Um grupo, os chamados inconformados recorreu aos veteranos para conduzirem o partido até a um Congresso extraordinário, enquanto que, a Direcção Interina, liderada por Fernando Dias, decidiu concvocar para o dia 3 de Junho, a Comissão Política para analisar a situação Interna dio partido.
Fontes do PRS garantiram ao Jornal Úlrtima Hora que, previamente, algumas propostas já existem e serão apresentadas aos Comissários do partido e quiçá, ao Conselho Nacional, a breve trecho. Relativamente a Comissão dos Veteranos liderados por Ibraima Sori Djaló, a Direcção Interina encabeçada por Fernando Dias considera de panfleto a decisão judicial que aprovou a proposta da Coinmissão de Jurisfição e garantem que será este o motivo para decisões de fundo nos próximos tempos no partido.