O Fundo das Nações Unidas para a Educação e Infância (Unicef) e diferentes países no mundo, vão assinalar este ano, os 50 anos do Programa Alargado de Vacinação (PAV) que se assinala de 22 a 30 de Abril corrente. A propósito, Unicef quer que a efeméride seja utilizada quer pela organização, mas também pelos Estados e as comunidades, sendo uma oportunidade para a promoção da vacinação, mas sobretudo quebrar muitas barreiras com as quais a vacina continua a deparar. No dia 17 de Abril, Celestin Traoré, Conselheiro Regional do Unicef encarregue de vacinação das crianças na África Ocidental e Central, manteve um encontro com os jornalistas membro da REMAPSEN para uma conversa a volta do Tema: “50 anos do PAV: sucessos, desafios e perspectivas para a vacinação das crianças na AOC”.
Tratando-se de uma semana dedicada a vacinação, Traoré assegurou que a ocasião servirá para os actores de saúde celebrarem em parte o sucesso da vacinação que é um dos maiores responsáveis para a redução das mortalidades, mas também oportunidade para debruçar sobre os desafios nomeadamente rupturas e falta de acesso de algumas comunidades a vacinação. “A vacina, apesar de dificuldades, sido uma vantagem para as comunidades. A vacina é uma injecção de substâncias curativas que se faz no organismo para reforçar a sua capacidade de defesa”, explicou.
A zona Oeste Africana e Central, não estão bem em termos de vacinação. Há muitas rupturas e existem zonas que não conseguem ter acesso às vacinas. Celestin Traoré olhando para os desafios da PAV em 50 anos, revelou que neste momento, para o Unicef, um dos maiores é o aumento da cobertura nas duas regiões, porque consideram de bastante reduzida a percentagem actual.
“A região Africana da qual estamos a falar, tem performance fraca. É preciso ser mais optimista, tendo em conta os ascendentes que estão em curso”.
O papel do UNICEF na expansão da vacinação, faz parte das questões colocadas. Celestin Traoré afirma que, aquela organização das Nações Unidas trabalha tudo em relação á vacinação. Desde compra até a distribuição. “Uma das especialidades do Unicef é negociar com os fornecedores, laboratórios para assegurarem o mais tem,po as vacinas. Ele permite aos países comprar nos custos menos caros”.
Segundo disse, a vacinação tem impacto contra as doenças e tem impacto na economia, porque vai impedir mais de 5 milçhões de pessoas de caírem na pobreza. “O maior desafio é que a vacina não chega onde as pessoas vivem na pobreza, nas comunidades ou nas zonas em guerra. Temos que vencer este desafio”, afirmou para acrescentar que, a questão da insuficiência é mais notável quando existem às rupturas.
Outro problema com que o UNICEF depara na questão da vacinação, é a confiança das próprias comunidades. Durante a pandemia de Covid-19, muitos chefes de família recusaram vacinar as crianças em virtude de muitas especulações. “Temos que vencer esta situação”, disse, no sentido de poder fazer as comunidades a voltarem a acreditar”.
Relativamente aos principais desafios para África em termos de vacina, Traoré assegurou que, um dos dos maiores desafios é aumentar a cobertura. “Por isso as autoridades políticas, os líderes e comunidades devem engajar para isso seja uma realidade. Há um problema de logística; há um problema de aceso. E todos estes desafios devem ser encarrados por todos”, afirmou o Conselheiro Regional.
A cada representação país, o Conselheiro Regional assegurou que, o UNICEF vai colocar a a disposição kits para que se possa promover a vacina. “O modelo vai depender de cada país. Mas o que queremos é que se façam acções de sensibilização”.
No que concerne a estratégias de comunicação, ele disse que, há um problema de pôr a disposição de todos os países, uma estrutura de comunicação e este desafio também é para vencer.
“Mas continuamos a alertar aos Estados membros sobre o acesso. Existem países que não pagam as vacinas. Na região sobre a qual estamos a falar AOC, dos 24, apenas 9 pagam. Quando os países não cumprem com os pagamentos, torna-se difícil cumprir as metas. A ruptura de vacinas nos países é recorrente e dificulta o cumprimento das metas”.