Política

Presidente da ANP denuncia retirada de segurança e reafirma que PAI Terra Ranka “não aceita” a dissolução

O Presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP) e do PAIGC, Domingos Simões Pereira, denunciou em conferência de imprensa dia 15 de Dezembro que, o Ministério do Interior notificou o pessoal de segurança de que tem direito, para regressarem ao Ministério. Para Domingos Simões Pereira, essa decisão sobre a qual responsabiliza o Presidente da República, é um recado claro, mas sobretudo uma ameaça a sua integridade física e da família. Por isso, o Presidente do PAIGC denuncia este comportamento do Chefe de Estado que, segundo disse, não está minimamente a contribuir para a paz. Simões Pereira em nome da Coligação PAI Terra Ranka, mantém a posição de não reconhecer o decreto que dissolve a Assembleia Nacional Popular por ser Inconstitucional. Quanto a indigitação de Geraldo Martins para o cargo de PM, Domingos Simões Pereira assegurou aos jornalistas que, a Coligação Eleitoral PAI Terra Ranka não opõe, porque há uma determinação de mostrar ao Chefe de Estado a abertura para a busca de solução para os problemas criadas.

Ao denunciar a intimação para os seus agentes de segurança pessoal regre4ssarem ao Ministério, o presidente da ANP recordou episódios anteriores e explicou porque razão ficou em silêncio até a data presente. “Depois dos acontecimentos dos dia 30 de Novembro e 1 de Dezembro, o Presidente da República mal regressou ao país ordenou a retirada de quatro elementos da ECOMIB que se encontravam em minha casa para reforçar a segurança. Não disse nada na altura, porque aqueles militares da CEDEAO não estavam ali ao abrigo de nenhuma convenção ou alguma lei. Entenderam no passado que precisava de segurança mandaram, mas depois concluíram o contrário e decidiram retirar. Mas, o que é bom que todo o mundo saiba que, foi o PR quem mandou retirar mo pessoal da ECOMIB em minha casa. Quem me comunicou a decisão foi o Chefe da Missão da ECOMIB no país”, começou +por explicar.

Já em relação aos agentes de segurança interna. Domingos Simões Pereira disse insurgir, porque é uma violação à lei e ao regimento da ANP. “Tenho um pessoal de segurança que me acompanha desde 2014. Foram destacados para me acompanhar com base nos estatutos que ao longo destes anos exerci. Ao chegar as funções de presidente da ANP, está claro na lei que tenho direito a segurança e até escoltas. Infelizmente, recebemos uma carta a dizer que devem voltar. Foi por isso que decidi denunciar que, está-se perante uma grave violação da lei. E não preciso de permitir”.

Simões Pereira que i9nterpretou isso como uma ameaça, considera que o país está a precisar do contributo de todos para evitar as constantes violações das normas.

Numa conferência de imprensa realizada em sua casa e que contou com a presença de todos os líderes dos partidos integrantes da CE Terra Ranka, Domingos Simões Pereira falou de uma situação política desnecessariamente desestabilizada pelo Presidente da República quando haviam claramente sinais de progressos.

“Não é que continuamos, mas sim, a decisão do PR é inexistente. Não respeita a Constituição. E quando não é assim, é inexistente. Continuamos a não aceitar e apelamos para que sejam criadas condições para o funcionamento das instituições”, disse Domingos Simões Pereira.

Sobre a figura de Geraldo Martins como Primeiro-ministro, num momento em que a Coligação contestas a decisão do PR, Domingos Simões Pereira convida o PR a apresentar aqueles que achar que podem ser elementos para discussão na actual situação política.
“Pensamos ser hora para o PR dar oportunidade ao pais. A Coligação considera o decreto inexistente e nem era necessário renomear o Dr. Geraldo. Mas como isso já aconteceu, o que achamos é que, qualquer preiocupaçáom quen seja transmitida ao Dr. Geraldo João Martins”, frisou.

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