Política

Confrontos entre militantes do PTG e do MADEM em Gabú

A cidade de Gabú viveu no dia 28 de Maio tristes episódios da presente campanha eleitoral. Ocorreu uma confrontação entre um dirigente do PTG e os militantes do MADEM no centro da cidade e resultou em empurrões e agressões. Amadu Bailo Djaló, vulgo Djalassinho, denunciou ter sido agredido por, José Carlos Macedo, Coordenador do MADEM na região de Gabú. O MADEM respondeu através de Bubacar Djaló, conhecido como Jordan que qualificou de infundadas as revelações de Djalossinho e alegou terem sido provocados pelo diriogente do PTG. Os militantes do MADEM, na voz de Jordan acusaram ainda Djalossinho de ter utilizado carro do Estado para a campanha eleitoral e prova disso foi o facto de tentar esconder o carro de funções na casa vizinha perto da sede do seu partido.

As cenas ocorreram na tarde do dia 28. Djalossinho garantiu a imprensa que, estava de regresso de uma missão no seu carro de funções que não contém qualquer vistígio do seu partido. Segundo as suas explicações, como a caravana do MADEM era longa, preferiu seguir até onde encontrou o espaço e tentou ultrapassar. Foi nesse momento, conforme as suas explicações que, José Carlos Macedo acelerou a sua viatura para interceptá-lo, permitindo que os seus colegas aproximassem e começarem a proferir insultos contra a sua pessoa.

“São cenas extremamente tristes que não podem acontecer. Nós estamos a obedecer as orientações do nosso presidente, Botche Candé. Ele disse-nos que a campanha política deve ser uma espécie de disputa de partida de futebol. Que ganhe o melhor e no final abraçamo-nos. Mas eles fizeram disso uma questão de vida ou morte. Mais triste é que acontece na presença de Djana Sanó. Uma pessoa que pelas funções que já ocupou jamais deveria cair em comportamentos desta natureza”, criticou Djalossinho.

Para ele, as cenas ocorridas não passam de propaganda política do MADEM a favor do PTG, porque todos já compreenderam que estão a perder terreno devido ao comportamento dos seus dirigentes. “É visível a aflicção do MADEM na região de Gabú. Têm a frente, o José Carlos Macedo. Uma figura detentor de um comportamento repugnável a todos os títulos. Foi ele que tem insultado os anciões de Gabú e isso está visível. Só depois destes actos recebemos mais de 20 pessoas a anunciarem que abandonaram, o MADEM para se integrarem no PTG”, assegurou.

 

“É tudo mentira”
Horas depois da conferência de imprensa de Djalossinho, Bubacar Djaló “Jordan” convocou os jornalistas para apresentar a sua versão. Primeiro disse que, “Djalossinho não foi alvo de qualquer agressão” e que o mesmo provocou demasiadamente os militantes do MADEM. “Vimos o Djalossinho a apresentar uma camisola interior totalmente rasgada. É mentira. Nesse dia, ele vestiu um polo preto com riscas brancas. Porquê é que essa camisola não rasgou”, questionou.

Conforme Jordan, as cenas descritas por Djalossinho aconteceram depois deste ter tentado atropelá-lo numa motorizada da caravana. “Penso que é isso que ele devia explicar. Na verdade, as cenas aconteceram na hora que ele disse, quando a nossa caravana regressava a cidade de gabú depois de termos desminado mais uma base do PTG numa das tabancas arredores. Ele tendo tomado conhecimento disso, nem sei o que passou-lhe pela cabeça, seguia em velocidade contra a caravana. Pessoalmente estava a frente numa coluna que tinha mais de 100 motorizadas e cerca de 30 carros. Desviei e perguntei, o que estava a passar. Ele nem explicou em começou a ralhar”, explicou.

Verdade é que Jordan não assumiu as confrontações, mas falou nas provocações de Djalossinho a sua comitiva. “Se há uma pessoa irresponsável é o Djalossinho. Ele voltou enquanto emigrante falhado, o problema é dele. Ele disse para sairmos da estrada que ele é um carro de Estado. Então Djana Conselheiro do PR e Zé Carlos deputado, não são Estado? Ele disse que os dirigentes do MADEM foram para PTG, hoje militarão no MADEM dirigentes do PTG. Ele está a utilizar o carro de Estado, quando foi proibido”.

Related Posts